quarta-feira, 27 de maio de 2015
Eu, depois de 14.11.2007.
segunda-feira, 21 de dezembro de 2009
Estou a aprender...
Posso apenas dar boas razões para que gostem de mim e ter paciência, para que a vida faça o resto.
Aprendi que não importa o quanto certas coisas sejam importantes para mim, há pessoas que não dão a mínima importância a isso, e eu jamais conseguirei convencê-las.
Aprendi que posso passar anos a construir uma verdade e destruí-la em apenas alguns segundos.
Que posso usar o meu charme por apenas 15 minutos, depois disso, preciso saber do que estou a falar.
Eu aprendi...Que posso fazer algo num minuto e ter que responder por isso o resto da vida.
Que por mais que se corte uma pão em fatias, esse pão continua a ter duas faces, e o mesmo vale para tudo o que cortamos no nosso caminho.
Aprendi... Que vai demorar muito para me transformar na pessoa que quero ser, e que devo ter paciência.
Mas, aprendi também que posso ir além dos limites que eu própria coloquei.
Aprendi que preciso escolher entre controlar os meus pensamentos ou ser controlado por eles.
Que os heróis são pessoas que fazem o que acham que devem fazer naquele momento, independentemente do medo que sentem.
Aprendi que perdoar exige muita prática.
Que há muita gente que gosta de mim, mas não consegue expressar isso.
Aprendi... Que nos momentos mais difíceis, a ajuda veio justamente daquela pessoa que eu achava que iria tentar piorar as coisas.
Aprendi que posso ficar furiosa,tenho o direito de me irritar, mas não tenho o direito de ser cruel.
Que jamais posso dizer a uma criança que seus sonhos são impossíveis, pois seria uma tragédia para o mundo se eu conseguisse convencê-la disso.
Eu aprendi que meu melhor amigo vai me magoar de vez em quando, e que eu tenho que me acostumar com isso.
Que não é o bastante ser perdoado pelos outros, eu preciso me perdoar primeiro.
Aprendi que, não importa o quanto o meu coração esteja a sofrer, o mundo não vai parar por causa disso.
Eu aprendi... Que as circunstâncias da minha infância são responsáveis pelo que eu sou, mas não pelas escolhas que eu faço quando adulto;
Aprendi que numa luta preciso escolher de que lado eu estou, mesmo quando não quero envolver-me.
Que, quando duas pessoas discutem, não significa que elas se odeiem; e quando duas pessoas não discutem não significa que elas se amem.
Aprendi que por mais que eu queira proteger os meus filhos, eles vão se magoar e eu também. Isso faz parte da vida.
Aprendi que a minha existência pode mudar para sempre, em poucas horas, por causa de gente que eu nunca vi antes.
Aprendi também que diplomas na parede não me fazem mais respeitável ou mais sábio.
Aprendi que as palavras de amor perdem o sentido, quando usadas sem critério.
E que amigos não são apenas para guardar no fundo do peito, mas para mostrar que são amigos.
Aprendi que certas pessoas vão embora da nossa vida de qualquer maneira, mesmo que desejemos retê-las para sempre.
Aprendi, afinal, que é difícil traçar uma linha entre ser gentil, não ferir as pessoas, e saber lutar pelas coisas em que acredito.”
William Shakespeare
quarta-feira, 9 de dezembro de 2009
domingo, 6 de dezembro de 2009
Diário da tua ausência parte III
Fui sincera.
Tão sincera.
E tu? O que acabaste por fazer??
Devo perdoar-te? A Paz e o amor incondicional não deverão separar o trigo do joio? Achas que mereces....pois eu acho que não...não mesmo.
Tiraste tudo do lugar. Desconsertaste a máquina. O coração bate agora de forma diferente, mais calma, sem raiva, mas com muita mágoa. A mágoa que causaste a quem fizeste sentir que 'estrago tudo o que está à minha volta' - e isso não é verdade. Também construo.
No verão do ano de 2008, dizias que no Natal já não nos falaríamos. Mas falamos, e falamos muito. De muitas coisas. O ano de 2009 foi um dos piores da minha vida. Não foste a unica causa disso, tive desilusões que chegasse. Nas amizades que nunca o tinham sido, e no que te toca. No amor.
Não podes ter a dimensão da dor que estás a causar. Do estrago que causaste. Tu e outras pessoas...
2009 foi o ano da parvoice. Já o final de 2008 foi...o ano em que fui gozada. Em que se riram de mim, mas não na minha cara (frontalidade é só comigo, os outros não, ou as outras..). Em que fiz favores, e fui bondosa. E recebi em troca o pior que há para se dar.
Recebo tudo isso, com o coração aberto. Isso fez-me crescer, porque não vou com certeza cometer os mesmos erros. Aliás, se 2009 serviu para me causar tanta dor, tanto sofrimento de perda, se me trouxe (e traz) tantas lágrimas ainda, serviu sem duvida para me tornar numa pessoa fria. Gelada. Naquela pessoa que os meus amigos não querem que eu me torne. Mas a culpa não é deles de facto. E talvez um dia eu volte a conseguir separar o trigo. Achava eu que as pessoas menos más andam por aí. Mesmo que se distingam menos. Mas não. As pessoas más é que andam aí, e eu este ano saí do meio de umas poucas.
sábado, 5 de dezembro de 2009
Diário da tua ausência parte II
E eu, adormecia no teu colo.
Como sempre adorei fazer.
Sempre. Sempre. Sempre.
'Paz e amor in con di cio nal'...
Diário da tua ausência Parte I
Porque ninguém faria o que tu fizeste com maldade, não, isso não é possivel. E por isso, não te guardo rancor. Com isto não quero dizer que volte a olhar para a tua cara, ou aceitar o teu olá. Nem pensar. Mas cheguei à conclusão que para actuares desta forma não podes ter a noção do sofrimento que estás a causar.
quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
is an island, that she part from one;
and I know this place
from there, there is no escape
I know she held me
not too tight, for she would break me;
not too loose for I would slip away;
to the other side of the world
I know she held me
Like I could leave at any time
and I could breathe into the wild
and tell myself I'm free
This meant something when you said it. I should have known. You were trying to tell me this. Nevertheless, you're still a coward. There is no escape from that.
For you.
