Gostava mais dos dias em que não tinha que pensar naquilo que ia dizer (como se hoje pensasse...).
Gostava mais dos dias em que podia sair à rua sem olhar para o que levava vestido, indiferente aos olhares dos outros.
Gostava mais quando as pessoas não levavam tão a peito todas as crueldades e barbaridades que (assumidamente) digo tantas vezes.
Gostava mais quando te mandava mails, mensagens parvas sem pensar no impacto que iriam ter (hoje).
Gostava mais quando me dizias também essas mesmas coisas sem pensar no que eu iria sentir (hoje).
Gostava mais dos dias em que podia sair à rua sem olhar para o que levava vestido, indiferente aos olhares dos outros.
Gostava mais quando as pessoas não levavam tão a peito todas as crueldades e barbaridades que (assumidamente) digo tantas vezes.
Gostava mais quando te mandava mails, mensagens parvas sem pensar no impacto que iriam ter (hoje).
Gostava mais quando me dizias também essas mesmas coisas sem pensar no que eu iria sentir (hoje).
Gostava mais quando tudo era simples, e bonito, e verdadeiro, e desconhecido...
Gostava mais de ti, quando tu gostavas mais de mim. Na verdade....
Gostava mais de ti, quando tu gostavas mais de mim. Na verdade....
Estou cansada.

1 comentário:
Não, não é cansaço...
Não, não é cansaço...
É uma quantidade de desilusão
Que se me entranha na espécie de pensar.
É um domingo às avessas
Do sentimento,
Um feriado passado no abismo...
Não, cansaço não é...
É eu estar existindo
E também o mundo,
Com tudo aquilo que contém,
Como tudo aquilo que nele se desdobra
E afinal é a mesma coisa variada em cópias iguais.
Álvaro de Campos
Enviar um comentário