sexta-feira, 29 de maio de 2009

"Quem se gasta em palavras, raramente se gasta em acções"

Às vezes sonho com os olhos abertos. E desejo voltar atrás no tempo. Confesso não ser a primeira vez que o faço, mas é agora que o faço com verdadeira vontade. Já desejei voltar atrás no tempo para não comprar a casa, o carro, o cão, o perfume, ou até mesmo as calças. Hoje desejo voltar atrás no tempo para te conhecer de novo.
Às vezes sonho, com os olhos abertos, como teria sido se tivessemos dito coisas diferentes. Se nos tivessemos olhado de outra forma (como se houvesse outra forma de te olhar).



Não posso chamar arrependimento a isto que sinto. Não...porque não doi. Mas magoa...é como esfregar alcool numa ferida que ainda não cicatrizou. E que por mais que trate, parece não cicatrizar nunca. Se calhar, e essa parece-me a razão mais óbvia, é porque não quero que cicatrize. Porque por vezes ainda me sinto 'culpada' e mal, e má, e acho que mereço a dor que me causa (às vezes ainda).
Não posso afirmar tão pouco que não existe mais a razão que causa essa dor. Claro que existe, eu não sou hipócrita! Não vou armar-me em valente, e sorrir quando tenho vontade de chorar. Não..se é de lágrimas que preciso, então caiam elas. E caiam quantas tiverem que cair.
No entanto posso, isso sim, posso dizer, que a dor que me causaste foi como que uma esponja passada por tudo de bonito que encontrei em 'nós'.
É. Mas já passou. Eu não vou NUNCA esquecer-me de ti.
Mas vais ficar mais longe a cada dia. Pus-te no lugar onde quiseste que te pusesse.
A escolha foi tua.

terça-feira, 26 de maio de 2009

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Que estupor de mania que eu tenho de achar que a primeira coisa a fazer quando acordo é ligar a porra dos telemóveis. Para ver as horas, tudo bem, mas e depois? Porque é que tenho que os enfiar no bolso quando vou a correr fazer o primeiro xixi do dia? Depois acontece o que aconteceu hoje, o bolso não serviu ao telemóvel. E foi assim a viagem de um nokia 6630 impecável até ao Rio Douro. Até me disseram que minutos depois, já as taínhas atendiam, em grande estilo.

Só pra mim mesmo.



CONSELHO: NÃO LEVEM OS TELEMÓVEIS PARA A CASA DE BANHO!

domingo, 17 de maio de 2009

Óh. E agora?


O que é que eu faço com isto Michael?
Qualquer dia tenho o enxoval completo e já posso partir para a tal 'inseminação artificial'.
Quem é que precisa deles, anyway?
O estado também dá 'subsidios'.

Perdas


Há coisas que não fazem sentido. Aliás, há muitas coisas que não fazem sentido.

Quando os nossos Pais morrem, sabemos que é a 'lei da vida' que se cumpre. Obviamente que uma planta mais antiga murcha antes de uma planta acabadinha de nascer....Mas eu fico confusa. O que acontece de facto quando morrem os nossos Pais? Quem é que fica para nos segurar na cabeça quando estamos mal dispostos, quem é que nos faz chá de cidreira a meio da noite? Quem é que nos dá razão, ainda que estejamos errados? Quem é que é capaz de amar os nossos filhos tanto quanto nós? Ou mais até...



Quando os nossos Pais morrem, acho que devemos parar e pensar. Se sentirmos falta de ar, não devemos sentir-nos mal. Afinal, falta-nos mesmo o ar!
Se nos sentirmos desamparados, meios sem norte...estamos desorientados mesmo...
Resta-nos acreditar que eles passam a estar num lugar melhor. Mas não melhor para eles, porque estão longe de nós e só podem sentir-se miseraveis por isso. Mas num lugar melhor para nós. Porque passam a poder olhar por nós, tomar conta....

Mas então, a tomar conta de nós, não deveríamos estar nós mais protegidos, amparados, mais 'encarreirados' na nossa vida?
Porque me sinto tão perdida por vezes?
Porque é que os meus sentimentos são tão pouco claros?
Porque é que o amor e o ódio andam sempre de mão dada no meu coração?

Porque é que não consigo encontrar um meio termo. Um lugar onde posso apreciar as qualidades e saber viver com os defeitos das pessoas de quem gosto...? Não consigo.
Quando gosto de alguém, vejo essa pessoa como um ser perfeito, e quando lhe encontro defeitos, ou feitios, tenho sérias dificuldades em aceita-los. Não porque condeno a pessoa por ser assim, ou assado.

Mas porque me desiludo com isso.
Muito.

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Eu sou tão parecida com o meu Pai....


Tirando as 'suiças' à la anos '70, somos tal e qual :)

quarta-feira, 13 de maio de 2009

CPE level-letter

E os meus dias têm sido assim.....
Dear Editor,

Please allow me to introduce myself. I am the English teacher who called your radio station last Saturday during the programme where ‘attitudes to work’ were being discussed. Having briefly spoken to you over the phone I decided to accept your challenge and address you this letter.
As I explained, I am teaching English in different companies to people who never had any contact with the language. Part of my work includes working late hours, or driving to far away cities, with one day in advance.This is acceptable, but I don’t believe that work must be above all matters.
Most people, and even workers whom I teach, believe that payment is the most encouraging factor. It is well known that large payments are only a consequence of many working hours.Yet, some people still find a relevant importance in maintaining their personal relationships, especially dedicating enough time to familly and friends.Nobody seems to believe that work should be above all these things.
Another important factor, is if whether the working hours are adjusted to the type of work required, or not. If it leaves us enough free time, or if shedulles are organised in a way that allows workers to acomplish their targets, without the need of stressing.
Having a good work environment is essencial. This will allow people to work at their own rythm, and not being disturbed by external factors, such as noise or people around them. If the employer has the option of giving workers a choice of what type of work they will be doing, they should try to do so, having a choice, is always positive.
In conclusion, I strongly defend that our attitude to work depends on all these points having been covered. A pleased worker will work better and we will all benefit from it.
I apreciate this opportunity, and hope this letter has been helpful.

Yours faithfully,

segunda-feira, 11 de maio de 2009

O que é dar as mãos (afinal)?

Vem sentar-te comigo, Lídia, à beira do rio.
Sossegamente fitemos o seu curso e aprendamos
Que a vida passa, e não estamos de mãos enlaçadas.
(Enlacemos as mãos).

Depois pensemos, crianças adultas, que a vida
Passa e não fica, nada deixa e nunca regressa,
Vai para um mar muito longe, para ao pé do Fado,
Mais longe que os deuses.

Desenlacemos as mãos, porque não vale a pena cansarmo-nos.
Quer gozemos, quer não gozemos, passamos como o rio.
Mais vale saber passar silenciosamente
E sem desassossegos grandes.

Sem amores, nem ódios, nem paixões que levantam a voz,
Nem invejas que dão movimentos demais aos olhos,
Nem cuidados, porque se os tivesse o rio sempre correria,
E sempre iria ter ao mar.

Amemo-nos tranquilamente, pensando que podíamos,
Se quiséssemos, trocar beijos e abraços e carícias,
Mas que mais vale estarmos sentados ao pé um do outro
Ouvindo correr o rio e vendo-o.

Colhamos flores, pega tu nelas e deixa-as
No colo, e que o seu perfume suavize o momento -
Este momento em que sossegadamente não cremos em nada,
Pagãos inocentes da decadência.

Ao menos, se for sombra antes, lembrar-te-ás de mim depois
Sem que a minha lembrança te arda ou te fira ou te mova,
Porque nunca enlaçamos as mãos, nem nos beijamos
Nem fomos mais do que crianças.

E se antes do que eu levares o óbolo ao barqueiro sombrio,
Eu nada terei que sofrer ao lembrar-me de ti.
Ser-me-ás suave à memória lembrando-te assim - à beira-rio,
Pagã triste e com flores no regaço.

Ricardo Reis

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Estou a tentar....


"Um homem não pode perder o que verdadeiramente lhe pertence, nem mesmo se o joga fora. Por isso não é necessário que se angustie. Deve apenas pemanecer fiel à sua essência e não dar ouvidos a outros."
Obrigada amiga, tens muita razão.

terça-feira, 5 de maio de 2009

É Talvez o Último Dia da Minha Vida



É talvez o último dia da minha vida.
Saudei o sol, levantando a mão direita,
Mas não o saudei, dizendo-lhe adeus,
Fiz sinal de gostar de o ver antes: mais nada.

Alberto Caeiro


Como se de um jogo impossível de jogar se tratasse, deixas-me na expectativa, sem saber qual a jogada seguinte. Cansas-me a espera, e eu baixo os braços, não pelo cansaço, mas pelo imenso cansaço...
Como é bom saltar da cama todos os dias, respirar, para ter a certeza de que acordei com vida, e agradecer à força maior, qualquer que seja, por me ter deixado fazer parte de mais este dia.
Depois, assaltada por milhões de pensamentos, volta a vontade de enfiar a cabeça na almofada, porque afinal a alegria não é completa. Por mais perto que tenha chegado de a ver satisfeita, sempre volto a ter vontade de enfiar a cabeça na almofada.
E porque não o faço?
Serei superior às outras pessoas? Não..
Terei mais força do que os 'comuns mortais'? Nem pensar...
Recuso-me apenas a fazer parte do grupo de pessoas que vive de depressões, eternamente à espera de respostas, eternamente à espera que os outros as encontrem por nós.
Não é, ou, não deveria ser, afinal tão fácil entender que as respostas surgem quando as procuramos? E elas estão bem dentro de nós...
Uma coisa me faz confusão, entre outras, a facilidade com que se fala em 'esquecer' uma pessoa. Ouço vezes sem conta pessoas, conhecidos, 'amigos', dizerem 'vou esquecer a pessoa X'...e não seria isso também esquecer quem somos?
As pessoas que fazem parte das nossas vidas, que se cruzam no nosso caminho, não serão elas afinal, uma peça do nosso puzzle? Tudo se encaixa perfeitamente, se as peças não se danificarem, se não as desgastarmos, e se preservarmos tudo no lugar, sem causar estragos.
Como se isso estivesse em altura alguma, nas nossas mãos.

domingo, 3 de maio de 2009

Acabo contigo, ou tu é que vais acabar comigo?

Arre tanto inglês....mas tens os dias contadinhos!!!!!


CPE is Cambridge ESOL's most advanced exam. It is aimed at people who use English for professional or study purposes.

Is CPE for you?
Can you...
use English to advise on, or talk about complex or sensitive issues?
Understand the finer points of documents, correspondence and reports?
If this describes your skills now, or describes the level of skills you are working towards, then CPE is the right exam for you.

What will CPE do for you?
Cambridge ESOL is a department of the world-famous and historic University of Cambridge. Attaining one of its certificates is an achievement and a reward in itself. However, there are many other benefits to taking CPE:
a CPE certificate is valid for life, you never need to take the exam again
CPE is truly international, recognised around the world for business and study purposes
hundreds of employers, universities and government departments officially recognise CPE as proof of proficiency in English
CPE's 'Can Do' skills give you the confidence to use English in real situations.
What will taking CPE help you do?
CPE is at Level C2 of the Common European Framework of Reference for Languages (CEFR) — an internationally recognised benchmark of language ability. The framework uses six levels to describe language ability from A1 to C2. 'Can Do' statements have been used to describe these levels in terms of real skills with language.
For example, at C2 level, typical users can be expected to:
understand with ease virtually everything they hear and read
make accurate and complete notes during a presentation
understand colloquial asides
talk about complex and sensitive issues without awkwardness
express themselves precisely and fluently.
Your preparation for CPE will give you these kinds of practical language skills.

What does CPE involve? (ARGHHHHHHHHHHHHHHH....)

CPE has five papers:
Reading 1 hour 30 minutes
You will need to be able to understand the meaning of written English at word, sentence, paragraph and whole text level.

Writing 2 hoursYou will have to show you can produce a number of different items such as a short story, a letter, an article, a report or a composition, each of about 300—350 words.

Use of English 1 hour 30 minutesYour use of English will be tested by tasks which show how well you can control your grammar and vocabulary and how well you can summarise information.

Listening: 45 minutesYou need to show you can understand the meaning of a range of spoken material, including lectures, news programmes and public announcements.

Speaking: 19 minutesYou will take the Speaking test with another candidate or in groups of three, and you will be tested on your ability to take part in different types of interaction: with the examiner, with the other candidates and by yourself.
Dia 18 de Junho, depois....bye bye English!