quinta-feira, 16 de julho de 2009

Não faz sentido escrever num blog cujo nome é 'lovestories'. Ponto.

Já é, creio, o 3º, e ainda não fico por aqui. Comecei por relatar já nem lembro bem o quê, por contar historias, e historinhas, da Carochinha, e do Romeu & Julieta...enfim.
Acreditei, porque me fizeste acreditar, que o que dizias era verdade. Que as historinhas que eu lia nos livros, e via nos filmes, podiam afinal tornar-se reais. Tu tornaste-as reais. Fizeste-me dançar ao som da tua música. Quero ver é se quando for eu a tocar a musica, vais dançar tão bem quanto eu.
Fantasiei sim, quis muito sim, quis que tudo o que me fizeste acreditar ser possivel, fosse de facto possivel.
E agora, viras as costas a tudo aquilo que semeaste, sacodes com as mãos como se fosse uma praga que te incomoda, e agradeces que te deixem em Paz.
Para quê?
Para voltares a fazer tudo igualzinho.
Com outra pessoa. E mentir é tão feio....mas tão feio.
Um dia, outra qualquer terá, não para dar, mas receber, o brilho nos olhos que era de me ver. O calor que as tuas mãos emanam. O carinho das tuas massagens nos pés. As palavras doces ao ouvido. As travessas lindas na mesa. Os presentes surpresa, vindos de 'nada'.
E espero, o mesmo olhar mentiroso, que me enganou, durante tempo demais.
Já chega. Atingi o meu zénite.
Não consigo mais ficar aqui contigo.
Adeus.

quarta-feira, 15 de julho de 2009

"Uma das razões pelas quais temos tantos problemas nesta vida é porque insistimos em esquecer coisas que deveríamos lembrar, e porque deliberadamente nos lembramos de coisas que deveríamos esquecer"


Arthur Graham

Como posso continuar a querer ser o rosto que tu vês? Como posso sentir falta do teu cheiro, ou saudades do teu toque no meu corpo?

Como posso ouvir as mesmas musicas que me ensinaste a apreciar, e não olhar senão para trás? Como posso seguir em frente, se tenho tantas duvidas ainda?

Como posso encontrar respostas para tantas teorias, diferentes, sem sentido. Que não encaixam.

Como posso querer não lembrar dias que foram tão bons e me fizeram sorrir TANTO?

Um dia, acredito hoje ainda, voltarei a ver nos teus olhos aquele brilho, aquela alegria, que um dia foi de me ver.

terça-feira, 14 de julho de 2009

Agora assim, mas..


...no final...o tal "Bien Être".

Num canto, a tristeza paira sobre mim. Tudo se desmoronou, e não vejo jeito de voltar a acreditar.
No entanto, lá ao fundo, talvez, se não abrir os olhos demais, talvez se conseguir abri-los muito lentamente sem deixar que a luz volte a ferir-los, aí sim, talvez um raio de luz me faça crer que afinal será possivel.

Sim, talvez....mas só talvez.

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Sinto que o que estou a fazer é um género de ‘desintoxicação’. A única diferença que encontro, é a ausência da dor física.
Sinto falta de uma festa, de um mimo, de um beijo, de um abraço (aquele abraço) como se de uma droga se tratasse.
E apesar de ter a plena consciência de que isto vai atenuar, até sumir de uma vez por todas; apesar de saber que ninguém morre por amor, ou pela falta dele, é agora que dói, que custa.
Aqui mesmo, o agora.
Este momento.
Já tive vontade de começar a ler um dos mil livros que aguardam vez na mesinha de cabeceira, mas não consigo passar da primeira página, pois o que leio, é o teu nome, escrito em todas as linhas.Sei que um dia vou olhar por cima do ombro, e apesar de saber também, que nunca, nunca irei rir de mim mesma, porque doeu muito e deixou marcas, posso seguramente afirmar que irei sorrir, com nostalgia, e calor. Com arrepios e saudade. Já sem mágoa.
Aquela mágoa, esta, que agora me atormenta.

domingo, 12 de julho de 2009

Acredito em que parte?


Parte I:
'Eu já nem leio o teu blog porque não me interessa'

Parte II:
'Acabei de ler o teu blog de uma ponta à outra'

E depois, as mulheres é que sofrem de TPM. Haja paciência.

sábado, 11 de julho de 2009

Hoje estou assim!

E limpo as lágrimas, enquanto apanho os cacos, daquilo que eu mesma quebrei.

Some of us don't even want to know



E depois, eu fico assim, aqui, onde me deixaste. Perdida..

'..E se um dia for pó cinza e nada, que seja a minha noite uma alvorada, que me saiba perder, para me encontrar!'


Tenho inveja das pessoas que acreditam que o amor é transcendente, e eterno.

Eu também quero acreditar nisso.

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Apetece-me...

...dar um beijo na boca! Daqueles com lingua, que duram pouquíssimo tempo. Deve ser do calor...
umm...

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Óh filha, o que é que me meteste aqui no mp3, eu gosto muito disto..
Deixa cá ver. Beirut? Tu gostas de Beirut?
Estiquei a corda e a minha Mãe, aos 65 anos, ouve som de grande qualidade.

Enquanto viaja no autocarro :)

Estendes-me a mão. É neste momento, em que as nossas mãos se tocam, que duvido das mentiras, e elas passam a ser reais. Foi neste momento que tive todas as certezas do mundo. E as incertezas também. Valeria a pena dar-te a mão mais uma vez?
Mil pensamentos assaltam-me agora a mente, e eu tremo, não de medo, mas de frio. Um frio que me corre no coração, e por isso me faz tremer. O corpo, esse, já habituado ao frio (físico) não treme, imune….

Relembro as tardes passadas a ver o pôr-do-sol, daquela varanda em frente ao mar. Às vezes ainda chegavas a casa a tempo de me fazer companhia, e davas-me a mão..passavas-me a mão no cabelo, e falavas-me ao ouvido. Palavras tão doces… Lembro-me como se fosse hoje, do teu cheiro, o cheiro daquele perfume que comprámos juntos, já enjoados de tanta mistura de odores, e que te assenta tão bem..como se tivesse sido criado para ti. Por mim.

O brilho nos olhos que mostravas ser por me ver, foi desaparecendo, foi-se apagando, e foi aí que virei a página.

Dei a volta ao mundo. Conheci gentes de todas as partes, de todos os cantos do hemisfério (mas a terra é ou não redonda? Cantos??), falei todas as línguas. E no final, voltei para ti, para os teus braços, para o teu cheiro, e as tuas palavras doces ao ouvido. Não sei em que parte é que me perdi, em ti. Em que parte me reencontraste, já sem forças para lutar. Em que parte me aqueceste, e voltaste a dar-me a mão. E eu voltei a acreditar que ficaríamos de mãos enlaçadas. Eternamente….
E foi neste momento em que o sol começou a incomodar-me a vista que pus os óculos, levantei-me, e fechei o livro.

terça-feira, 7 de julho de 2009

Mentira



É uma questão que tenho vindo a colocar a mim mesma há anos. Afinal, porque mentem as pessoas? Um psicólogo terá, com certeza, uma teoria bem diferente da minha...mas a verdade é que a experiência me diz que as pessoas mentem porque não são capazes de ser/fazer aquilo que gostariam.


Torna-se perigoso mesmo até, isto se acreditarem na própria mentira.




Em relação às amizades, é muito mau. Há uma que mente, outra que se aproveita e torna-se um clima tão podre, um ciclo tão viciado, que chega a cheirar mal.


Mas a realidade de hoje é esta mesmo. As pessoas entendem-se assim, fazer o quê?


Resta-me a mim, ficar desanimadita (again) e encolher os ombros, enquanto penso:

Deveria eu ser também mentirosa? Talvez fosse mais feliz...
É, talvez. I guess I'll never know.


Cambada de hipócritas e mentirosos que andam aí. Enfiem a carapuça, e fiquem com ela.

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Miscellaneous

Let's face it
English is a stupid language
There is no egg in the eggplant
No ham in the hamburger
And neither pine or apple in the pineapple.
English muffins were not invented in England
French fries were not invented in France.

We sometimes take English for granted
But if we examine its paradoxes we find that
Quicksand takes you down slowly
Boxing rings are square
And a Guinea piga is neither from Guinew nor is it a pig.

If writers write, how come fingers don't fing.
Is the plural of tooth is teeth
Shouldn't the plural of phone booth be phone beeth
If the teacher taught,
Why didn't the preacher praught.

If a vegetarian eats vegetables
What the heck does a humanitarian eat?
Why do people recite at a play
Yet play at a recital?
Park on driveways and
Drive on parways

You have to marvel at the unique lunacy
Og a language where a house can burn up as
It burns down
And in which you fill a form
By filling it out
And the bell is only heard once it goes!

English was invented by people, not computers
And it reflects the creativity of the human race
(which of course isn't a race at all)

That is why
When the stars are out they are visible
But when the lights are out they are invisible
And why it is that when I wind up my watch
It starts
But when I wind up this poem
It ends

domingo, 5 de julho de 2009

Is it ever 'too late'?

"O segredo não é correr atrás das borboletas... É cuidar do jardim para que elas venham até si."(Mário Quintana)

sábado, 4 de julho de 2009

Medo


Não sei o que é feito daqueles sorrisinhos atrevidos de quando eu tinha 17 anos. Que nunca me fizeram corar, mas deixavam o meu coração a bater depressa!
Hoje em dia parece que as pessoas se alimentam de coisas diferentes. De medo...
Porque pode não dar certo.
Porque posso ser infeliz.
Porque podemos magoar-nos.
Esquecem-se da regra de ouro:
Pode dar certo.
Podemos ser felizes.
E seríamos incapazes de nos magoar...
Não sei em que mundo vivemos. Mas estou a ficar desanimadita. Lá isso estou.

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Marte vs Vénus

Quem ganha?
Marte, sempre, claro. Quanto mais não seja, umas dez ou quinze pragas que nós lhes rogamos. Que raça....

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Fim.

É mesmo esta a palavra que lês em cima desta imagem, no vídeo que passei uma noite de Fevereiro a fazer-te. Feliz ou infelizmente. E eu, que acredito que tudo acontece por uma razão... não deixei que essa fosse a noite do 'fim'. Houve outras, e o fim tardou.
É sempre muito difícil tomar a decisão de que temos que....tomar uma decisão. Que ninguém a vai tomar por nós, e que se deixarmos, vamos andar como as pedrinhas da praia. Ora vão, ora voltam.
Não. O amor nunca foi isso, e não o é agora também. Porque haveria?
Amor não é envolvermo-nos com a pessoa perfeita, aquela dos nossos sonhos. Não existem príncipes nem princesas. Há que encarar a outra pessoa de forma sincera e real, exaltando as suas qualidades, mas aceitando também os seus defeitos. O amor só é lindo, quando encontramos alguém que nos transforme no melhor que podemos ser.
A famosa frase feita que diz uma grande verdade: 'quero-te não apenas pelo que és, mas sim pelo que eu sou quando estou contigo'. Sim, claro que sim, o amor, obviamente é uma coisa a dois.
Ou não.

quarta-feira, 1 de julho de 2009

'Quem feio ama, bonito lhe parece'


É um ditado antigo.

Consigo ler um enlace entre esta frase feita, e a teoria (ainda que apenas minha) de que somos muito, mas muito mais bonitos quando sorrimos muito.

After all, o importante é sorrir!

Mesmo quando há vontade de chorar.
Recebemos aquilo que damos.
Mito ou verdade?