Dizer a verdadeSabemos que mentir não é correcto, mas já nos questionámos se é correcto dizer uma mentira «piedosa»? A resposta é não. Chamamos «piedosas» às mentiras quando elas parecem inofensivas; contudo, em termos espirituais falamos do certo e do errado baseando-nos num princípio de conteúdo, como as coisas na verdade são, e não pela sua aparência.
Desde cedo aprendemos nos Ensinamentos da Sabedoria Ocidental que uma mentira no Mundo dos Desejos «é tanto um crime como um suicídio», pois não só destrói o que falsamente representa, como também se destrói a si mesma no processo.
No estudo de Max Heindel intitulado Arquétipos, lemos que «quando se dá uma ocorrência, uma certa forma pensamento gerada no mundo invisível regista o incidente. Sempre que se fala ou comenta o incidente, é criada uma nova forma de pensamento que se coaduna com o original e o reforça, desde que ambos sejam verdadeiros e sintonizados com a mesma vibração. Mas se é proferida uma mentira acerca de um acontecimento, as vibrações do original e as da reprodução não são idênticas; não estão em sintonia e ficam desafinadas entre si, dilacerando-se mutuamente».
Este trecho é desenvolvido em A Teia do Destino (VI Parte: «A criação do ambiente — A génese das enfermidades mentais e físicas») onde aprendemos que os nossos padrões de pensamento durante a vida têm um impacto directo no arquétipo do corpo, do qual depende a nossa condição física em vida, e ao nos alinharmos com o que é verdadeiro usufruiremos de uma melhor saúde no futuro.
No estudo de Max Heindel intitulado Arquétipos, lemos que «quando se dá uma ocorrência, uma certa forma pensamento gerada no mundo invisível regista o incidente. Sempre que se fala ou comenta o incidente, é criada uma nova forma de pensamento que se coaduna com o original e o reforça, desde que ambos sejam verdadeiros e sintonizados com a mesma vibração. Mas se é proferida uma mentira acerca de um acontecimento, as vibrações do original e as da reprodução não são idênticas; não estão em sintonia e ficam desafinadas entre si, dilacerando-se mutuamente».
Este trecho é desenvolvido em A Teia do Destino (VI Parte: «A criação do ambiente — A génese das enfermidades mentais e físicas») onde aprendemos que os nossos padrões de pensamento durante a vida têm um impacto directo no arquétipo do corpo, do qual depende a nossa condição física em vida, e ao nos alinharmos com o que é verdadeiro usufruiremos de uma melhor saúde no futuro.
Amar a Verdade
Assim, quando dizemos «a verdade» referimo-nos ao que dizemos em relação ao que percepcionamos como tal, e também em relação à forma registada no mundo invisível. Se tivermos uma coisa em mente e a adulteramos, estamos a mentir. Se fizermos pouco esforço no sentido de vermos claramente, de sermos objectivos e se formos descuidados com a verdade, tornar-nos-emos igualmente culpados. Donde se conclui que temos de amar a Verdade para que possamos buscá-la e eventualmente encontrá-la.
Max Heindel escreve em A Teia do Destino que «mesmo na actualidade apenas uma pequena percentagem de pessoas está preparada para viver tão perto da verdade como a percepcionam, para a confessar e a professar perante os homens […]». Em tempos passados «o amor à verdade era quase desprezível» e os homens estavam naturalmente inclinados a «desrespeitar os interesses dos outros.
Assim, quando dizemos «a verdade» referimo-nos ao que dizemos em relação ao que percepcionamos como tal, e também em relação à forma registada no mundo invisível. Se tivermos uma coisa em mente e a adulteramos, estamos a mentir. Se fizermos pouco esforço no sentido de vermos claramente, de sermos objectivos e se formos descuidados com a verdade, tornar-nos-emos igualmente culpados. Donde se conclui que temos de amar a Verdade para que possamos buscá-la e eventualmente encontrá-la.
Max Heindel escreve em A Teia do Destino que «mesmo na actualidade apenas uma pequena percentagem de pessoas está preparada para viver tão perto da verdade como a percepcionam, para a confessar e a professar perante os homens […]». Em tempos passados «o amor à verdade era quase desprezível» e os homens estavam naturalmente inclinados a «desrespeitar os interesses dos outros.
Egocentrismo
Ao mentirmos, fazemo-lo com um objectivo: a pessoa a quem mentimos, e o assunto sobre o qual mentimos. Ao mentir estamos a desrespeitar alguém e estamos a provar ser egocêntricos, protegendo os nossos próprios interesses, mesmo cobardemente. Seremos cobardes a este ponto? Pode ser que sim. Trouxemos connosco do passado, e ainda trazemos, estas tendência inatas de auto-interesse e auto-protecção. Mas temos necessidade de continuar a fazê-lo? Acho que não. Se a nossa jornada espiritual vai começar, ela tem de começar algures. Dizer a verdade é um ponto de partida bastante prático.
Ao mentirmos, fazemo-lo com um objectivo: a pessoa a quem mentimos, e o assunto sobre o qual mentimos. Ao mentir estamos a desrespeitar alguém e estamos a provar ser egocêntricos, protegendo os nossos próprios interesses, mesmo cobardemente. Seremos cobardes a este ponto? Pode ser que sim. Trouxemos connosco do passado, e ainda trazemos, estas tendência inatas de auto-interesse e auto-protecção. Mas temos necessidade de continuar a fazê-lo? Acho que não. Se a nossa jornada espiritual vai começar, ela tem de começar algures. Dizer a verdade é um ponto de partida bastante prático.
Não amamos o ser humano ou a Deus quando mentimos. Se vamos amar o próximo como a nós mesmos, então comecemos por fornecer respostas verdadeiras, que nós próprios acharíamos aceitáveis — nem mais nem menos, a quem quer que seja. Dizer a verdade tanto aos que amamos como aos que não amamos é uma maneira de realizar as máximas «Faz aos outros como gostarias que te fizessem a ti».

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