segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Estou a aprender...

“ Aprendi que eu não posso exigir o amor de ninguém.
Posso apenas dar boas razões para que gostem de mim e ter paciência, para que a vida faça o resto.
Aprendi que não importa o quanto certas coisas sejam importantes para mim, há pessoas que não dão a mínima importância a isso, e eu jamais conseguirei convencê-las.
Aprendi que posso passar anos a construir uma verdade e destruí-la em apenas alguns segundos.
Que posso usar o meu charme por apenas 15 minutos, depois disso, preciso saber do que estou a falar.
Eu aprendi...Que posso fazer algo num minuto e ter que responder por isso o resto da vida.
Que por mais que se corte uma pão em fatias, esse pão continua a ter duas faces, e o mesmo vale para tudo o que cortamos no nosso caminho.
Aprendi... Que vai demorar muito para me transformar na pessoa que quero ser, e que devo ter paciência.

Mas, aprendi também que posso ir além dos limites que eu própria coloquei.
Aprendi que preciso escolher entre controlar os meus pensamentos ou ser controlado por eles.
Que os heróis são pessoas que fazem o que acham que devem fazer naquele momento, independentemente do medo que sentem.
Aprendi que perdoar exige muita prática.
Que há muita gente que gosta de mim, mas não consegue expressar isso.
Aprendi... Que nos momentos mais difíceis, a ajuda veio justamente daquela pessoa que eu achava que iria tentar piorar as coisas.
Aprendi que posso ficar furiosa,tenho o direito de me irritar, mas não tenho o direito de ser cruel.
Que jamais posso dizer a uma criança que seus sonhos são impossíveis, pois seria uma tragédia para o mundo se eu conseguisse convencê-la disso.
Eu aprendi que meu melhor amigo vai me magoar de vez em quando, e que eu tenho que me acostumar com isso.
Que não é o bastante ser perdoado pelos outros, eu preciso me perdoar primeiro.
Aprendi que, não importa o quanto o meu coração esteja a sofrer, o mundo não vai parar por causa disso.
Eu aprendi... Que as circunstâncias da minha infância são responsáveis pelo que eu sou, mas não pelas escolhas que eu faço quando adulto;
Aprendi que numa luta preciso escolher de que lado eu estou, mesmo quando não quero envolver-me.
Que, quando duas pessoas discutem, não significa que elas se odeiem; e quando duas pessoas não discutem não significa que elas se amem.
Aprendi que por mais que eu queira proteger os meus filhos, eles vão se magoar e eu também. Isso faz parte da vida.
Aprendi que a minha existência pode mudar para sempre, em poucas horas, por causa de gente que eu nunca vi antes.
Aprendi também que diplomas na parede não me fazem mais respeitável ou mais sábio.
Aprendi que as palavras de amor perdem o sentido, quando usadas sem critério.
E que amigos não são apenas para guardar no fundo do peito, mas para mostrar que são amigos.
Aprendi que certas pessoas vão embora da nossa vida de qualquer maneira, mesmo que desejemos retê-las para sempre.
Aprendi, afinal, que é difícil traçar uma linha entre ser gentil, não ferir as pessoas, e saber lutar pelas coisas em que acredito.”


William Shakespeare

domingo, 6 de dezembro de 2009

Diário da tua ausência parte III

Fui sincera.

Tão sincera.

E tu? O que acabaste por fazer??

Devo perdoar-te? A Paz e o amor incondicional não deverão separar o trigo do joio? Achas que mereces....pois eu acho que não...não mesmo.




Tiraste tudo do lugar. Desconsertaste a máquina. O coração bate agora de forma diferente, mais calma, sem raiva, mas com muita mágoa. A mágoa que causaste a quem fizeste sentir que 'estrago tudo o que está à minha volta' - e isso não é verdade. Também construo.

No verão do ano de 2008, dizias que no Natal já não nos falaríamos. Mas falamos, e falamos muito. De muitas coisas. O ano de 2009 foi um dos piores da minha vida. Não foste a unica causa disso, tive desilusões que chegasse. Nas amizades que nunca o tinham sido, e no que te toca. No amor.

Não podes ter a dimensão da dor que estás a causar. Do estrago que causaste. Tu e outras pessoas...

2009 foi o ano da parvoice. Já o final de 2008 foi...o ano em que fui gozada. Em que se riram de mim, mas não na minha cara (frontalidade é só comigo, os outros não, ou as outras..). Em que fiz favores, e fui bondosa. E recebi em troca o pior que há para se dar.

Recebo tudo isso, com o coração aberto. Isso fez-me crescer, porque não vou com certeza cometer os mesmos erros. Aliás, se 2009 serviu para me causar tanta dor, tanto sofrimento de perda, se me trouxe (e traz) tantas lágrimas ainda, serviu sem duvida para me tornar numa pessoa fria. Gelada. Naquela pessoa que os meus amigos não querem que eu me torne. Mas a culpa não é deles de facto. E talvez um dia eu volte a conseguir separar o trigo. Achava eu que as pessoas menos más andam por aí. Mesmo que se distingam menos. Mas não. As pessoas más é que andam aí, e eu este ano saí do meio de umas poucas.

sábado, 5 de dezembro de 2009

Diário da tua ausência parte II

Faz hoje dois anos. Não hoje dia 5 de Dezembro, mas hoje Sábado. Este foi o Sábado em que há dois anos, te conheci. Faltavam também poucos dias...'Um C é bom'?? Gostava que hoje, dois anos depois, me fizesses outra vez festinhas na cabeça, e voltasses a pedir-me o número de telefone. Claro, apenas para poder recusar-to. E depois, cantavas-me uma canção de embalar...esta por exemplo:



E eu, adormecia no teu colo.
Como sempre adorei fazer.
Sempre. Sempre. Sempre.

'Paz e amor in con di cio nal'...
É verdade que te disse e fiz coisas feias. Mas também te disse, fiz e escrevi, coisas lindas. Recorda essas por favor.
Isso sim, é paixão. Eterna!
Quem pensa somente no presente, corre o risco de perder o futuro....

Diário da tua ausência Parte I

Enganas-te. Quando dizes que fazer de ti uma pessoa que só quis aproveitar-se de mim para conseguir seguir em frente, enganas-te. É precisamente o contrário. Para conseguir seguir em frente tenho que acreditar, e acredito, que nem mesmo tu acreditas em ti.
Porque ninguém faria o que tu fizeste com maldade, não, isso não é possivel. E por isso, não te guardo rancor. Com isto não quero dizer que volte a olhar para a tua cara, ou aceitar o teu olá. Nem pensar. Mas cheguei à conclusão que para actuares desta forma não podes ter a noção do sofrimento que estás a causar.
Felizmente para ti, não me cabe a mim julgar-te. Ou infelizmente. Porque eu acabei por te perdoar, e a 'justiça divina' pode não ser tão branda.




Na vida, estas coisas do coração não podem limitar-se a 'apetites'. Se os valores pelos quais te moves são estes, então mereces que te cortem as pernas, para não poderes mais andar. Se te arrependes, talvez mereças uma segunda oportunidade, mas então aí seria a terceira, porque já tiveste uma segunda oportunidade para te redimir, e erraste. Erraste mais ainda.
«Quando amamos alguém, não perdemos só a cabeça, perdemos também o nosso coração. Ele salta para fora do peito e depois, quando volta, já não é o mesmo, é outro, com cicatrizes novas. Às vezes volta maior, se o amor foi feliz, outras, regressa feito numa bola de trapos, é preciso reconstruí-lo com paciência, dedicação e muito amor-próprio. E outras vezes não volta. Fica do outro lado da vida, na vida de quem não quis ficar do nosso lado.»
Pode ser este, um dos sinónimos da Paixão, que não foste tu quem inventou, e por isso não sabes explicar...
Perdi a cabeça. E sim, também perdi o coração. Os trapos? Nem consigo com eles fazer uma bola, de tão despedaçados que ficaram. O amor próprio calcaste-o. Amassaste-o muito. Eu cá continuo, à espera que volte.
Mas tu não deixas.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

the other side of the world,
is an island, that she part from one;
and I know this place
from there, there is no escape

I know she held me
not too tight, for she would break me;
not too loose for I would slip away;
to the other side of the world

I know she held me
Like I could leave at any time
and I could breathe into the wild
and tell myself I'm free

This meant something when you said it. I should have known. You were trying to tell me this. Nevertheless, you're still a coward. There is no escape from that.

For you.

Sonhei com peixes

Esta ultima anestesia trouxe-me de volta os sonhos. Agora lembro-me diariamente. Estranho...há 9 anos que não acontecia regularmente.
'Peixes fora de água, num lugar diferente, simbolizam a queda de vitalidade de um individuo que não se encontra no seu elemento. Vê-lo: mudança de residência, melhorias financeiras. Vê-lo a nadar: problemas resolvidos rapidamente; trar-lhe-ão segurança e estabilidade futura. Sorte no amor. Vê-los na água: alegrias. Pegá-los: herança. Come-los: descoberta importante. Peixe morto: desenganos'.
O que virá desta vez. Amor? Mais bla bla bla....não por favor. Já me chegou.
Não consigo perdoar-te. Deverias ter-me salvaguardado. Apenas isso. Se achas que ainda não chega, enganas-te. Enganaste-me. Se achas que 'Deus é grande e mereces a felicidade' -enganas-te de novo. Sim, Ele é grande, e maior. Mas Ele dá de volta aquilo que demos um dia. Aconteceu comigo e posso provar. Tu não serás excepção. Se achas que mereces a felicidade só porque sim, lamento informar que te enganas. Não mereces apenas porque causaste muita infelicidade no caminho. E não falo apenas de mim, sabes bem.
Não procuro uma história de amor perfeita. Aliás, quando me conheceste não procurava nada. Bem pelo contrário, fugi daquilo que encontrei. Mas a história de amor não acontece quando queremos, e sim, quando é suposto. 'Tudo acontece com um propósito, e nada ao acaso'...
E tu arruinaste aquilo que podia ter sido uma história de amor perfeita. Aquilo que aliás foi uma história de amor quase perfeita. Não tivesse a natureza resolvido as coisas por ti, e terias acatado o que te dera. Não é facil viver como se não precisassemos de ninguém. Muito menos é possivel fazer de conta que as coisas não aconteceram. Nem sei como consegues.
'Não podemos atirar pedras e depois fazer de conta que não atiramos' -os estragos estarão já feitos. E não haverá mais volta.
Nem todas as feridas cicatrizam em poucos dias. Nem todas as dores passam. E aquela que tu causaste eu não vou esquecer nunca. Não mereces que te sorria, mas sim que te chute as pernas. Mereces muito pior.
E se Deus é grande, que é, é isso que irás receber.
Não seria justo se fosse de outra forma.
Para ser verdadeiro e honesto, não basta ser verdadeiro e honesto. Temos que o ser também com as pessoas que nos rodeiam. O que tu fizeste não foi agir com falta de verdade ou honestidade. Foi ambos. E foi muito feio.
É muito feia a forma como levas a tua vida. Alguém há-de levar-te da mesma forma...
(e como eu lamento..)

domingo, 29 de novembro de 2009

Tu és uma merda

Posso dizer que estou finalmente curada. Já não tenho que fazer aquela ginástica toda para me calçar. Nem quase começar a chorar quando pensava em apanhar a chave que me caiu ao chão. Não tenho dores. Nem fisicas, nem emocionais (...??). As dores emocionais são as mais duras de curar. As pessoas que nos magoam, quando o fazem, não têm noção da dimensão do estrago que causam. Ou têm, o que faria delas pessoas ainda piores.
Mas não acredito nisso. Acredito que as pessoas que nos causam essas dores, não sabem fazer as coisas de outra forma, são portanto limitadas.
Uma pena que não sejam limitadas também quando chega a hora de nos fazer mal. E depois ainda arcamos com a desculpinha de que nós é que nos 'pusemos a jeito'. E é bem feita. Muito bem feita. Que é para aprendermos de uma vez por todas que, quando chegamos à conclusão de que não íamos mais faze-lo, estavamos certas.
Sim, nós, mulheres.
Apanhaste-me assim há dois anos, e conseguiste dar-me a volta.
Ora anda outra vez a ver se me apanhas, atreve-te!
Pisaste-me e nem sequer ficaste à espera para ver se eu tinha sobrevivido. Não tens valor. Vales zero. Há valores maiores que se levantam, independentemente do estado das relações emocionais. Obviamente que não sabes o que são esses valores. Terás o que mereces, não de mim no entanto.
Aposto que, tal como eu, passas noites agarrado à almofada. A colocar as mesmas questões que eu detesto: 'como teria sido se..'
Mas não passes a mão pela tua cabeça, porque foste tu quem originou tudo isto.
Aposto que te massacras pela falta de coragem, pela hipocrisia, e por seres cobarde. Mas isso querido :( é um problema teu....
...

sábado, 28 de novembro de 2009

Tenho saudades das férias...

Quando andava assim, sorridente, feliz e inocente.

O verdadeiro amor, nunca se desgasta, quanto mais se dá, mais se tem.

Se desgastou, não era amor. O meu era, e é. E será!
Será sempre.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Tenho, nos ultimos dias, dedicado algum do meu tempo a perceber, e desta vez porque o consigo fazer conscientemente, como menosprezamos a capacidade que temos para fazer pequenas coisas. Imaginemos que amanhã, ao acordar, não somos capazes de lavar a cara. Ou de aquecer a nossa caneca do café matinal. Imaginemos mais ainda: que lavar o cabelo, calçar um par de sapatos, se tornou um verdadeiro desafio. Se déssemos maior valor à capacidade e destreza com que fazemos estas pequeninas coisas, seríamos pessoas melhores, menos prepotentes, menos gananciosas até talvez, quem sabe. Não temos, porque nem sequer paramos para pensar nisso, a noção do número de músculos que usamos para...andar. Andar, coisa que aprendemos com pouco mais do que meses de idade consegue tornar-se um acto louvável. Um passo, ou subir um degrau, consegue ser algo de que nos orgulhamos, com muitos mais anos de idade. Menosprezamos a capacidade involuntária e inconsciente que temos de vestir uma camisola. Apertar uns sapatos. Vestir umas calças. Lavar e escovar o cabelo.
Se pensássemos mais frequentemente, e com maior seriedade do que podemos perder de um dia para o seguinte, com certeza que tomaríamos decisões mais acertadas, ou pelo menos, mais pensadas.
Encontrei-me perante uma destas dificuldades. Num dia dava pulos e saltos de contente, e hoje luto comigo mesma para me levantar de uma cadeira. Esta impotência, esta falta de condição física, sem duvida faz-me pensar que tudo o resto em volta se torna...menor. Pequeno. Nada.
É a segunda vez que passo por semelhante desafio. E ninguém melhor do que eu para, na primeira pessoa, conseguir explicar o que é perder a consciência. Perder memórias dos outros e nada saber acerca de si mesmo. Não é fácil ter que reconstruir uma 'personalidade' baseada em duvidas, incertezas, e desconhecimento de si próprio. Morrer e renascer, na idade adulta, não é fácil; devo afirmar com muita certeza.
As dificuldades criadas por uma enfermidade, como é um 'avc' ou um 'aneurisma', onde tanto acerca de nós fica perdido, esquecido, e onde temos que apalpar um terreno incerto e movediço. Procurar no escuro aquilo que já não sabemos acerca de nós mesmos.
Sermos capazes de pegar numa escova, no chuveiro, e tratar de nós, é um grande feito!
Ser capaz de viver com verdade e fiel a algo que desconhecemos, isso sim, o verdadeiro desafio. Quase impensável.
E questionamos afinal: 'Como é perder a memória?' ; 'Como é não saber quem somos aos 25 anos?' 'Como é afinal ter que desenvolver nova personalidade, quando ela já existiu um dia'?
Pior: como é que as pessoas, exteriores a tudo isto conseguem olhar para nós? Olhar-nos-ão como uns completos falhados, quando na verdade deviam olhar-nos como a um herói de guerra?
Questiono-me eu agora: Devia eu sequer dar a mínima, a mais pequena e ínfima importância ao que pensam os outros?
Os que nunca conheceram o 'antes' mas julgam o 'depois'?
Tenho a certeza que não.
Tal como tenho a certeza de que, dentro de dias serei, de novo capaz de escovar o meu cabelo, tomar banho sozinha, e tendo coragem, calçar aqueles sapatos, difíceis de apertar, só...porque tenho que o fazer de cócoras. Mais nada. É esse o esforço.

sábado, 21 de novembro de 2009

I feel like I've been hit by a truck!

Damn it. Yes it hurts!!! It hurts a LOT!

quinta-feira, 19 de novembro de 2009



Há muito que choro por ti. Por não conseguir amar-te, e depois, por conseguir mais do que isso. Mas não devia chorar. Porque não fui eu quem conseguiu. Foste tu, sozinho, com as coisas lindas que me dizias, e as mentiras em que acreditei. Passei à frente a 'fase do ódio' porque não te odeio, mas deixaste em mim o pior dos sentimentos. Deixaste em mim a mágoa e o azedume de que queria e quis, livrar-me quando te conheci. Estava tão certa e segura do caminho a seguir, e tu vieste desviar-me do percurso. Distraíste-me, e é por isso que, hoje estou, ainda mais amarga. Mais azeda. Mais magoada...


Dois anos que passei contigo na cabeça, no coração, com o teu cheiro na minha roupa, no meu corpo...com as tuas musicas no ouvido...'and I just want to shut it off'; 'it hurts, it kills, it takes the joy' -tiraste-me a alegria que tinha no sorriso. E não sei se vou voltar a sorrir da mesma forma. Tiraste-me a inocência de acreditar. E eu não vou mais acreditar. Não vou não. Desta vez não vou.

'What I wanted is gone for good and it's simply nowehere to be found' (...)


Não sei porque razão me puxaste de volta quando me tinhas já virado as costas. Porque voltaste a gritar o meu nome. Porque me pediste.... :(

Porque me deixaste sozinha no fim do percurso. Na parte que custou mais.


'You never said I'd see you again, you never said I will'


Yesterday, all the horrible things in (my) life that had come from you, stormed through my dreams, my peaceful dreams, and I just want to shut you up, shut you down, shut you off.


I am truly sorry.





segunda-feira, 16 de novembro de 2009

''Gravitation is not responsible for people falling in love'' -I can't be blamed, can I?

Gostei!

'Quem trabalha com a técnica é um profissional;
Quem trabalha com a inspiração é um artista;
Quem trabalha com as mãos é um artesão;
Quem trabalha com a mente é um sábio;
Quem trabalha com a intuição é um místico;
Quem trabalha com o coração é um espiritualista;
Quem trabalha com a técnica, a inspiração, as mãos, a intuição e com o coração, é um Reikiano'

domingo, 15 de novembro de 2009

Vou???

Estar apaixonado, é saber que, ainda que só aqui dentro, o amor vem a caminho. Estar apaixonado, é dizer coisas parvas, e depois bater com a palma da mão na testa e pensar 'eu não acredito que acabei de dizer isto'. E isso é que tem a piada toda. Quem nunca cometeu loucuras, disse disparates, ofereceu presentes descabidos, nunca esteve realmente apaixonado. Estar apaixonado é dormir mal de noite. Apalpar o espaço que sobra na cama, para ter a certeza de que ainda não se realizou, e ainda temos que fazer algo por isso. É ligar aos amigos e chamar-lhes o nome errado (ainda hoje me aconteceu..). Dar valor a coisas minusculas. Apreciar pequenos actos. Ficar magoado com coisas que não têm interesse. Chorar...!
Estar apaixonado é colocar todas as questões. Colocar tudo em questão. Questionar o que fazemos aqui.
A vida faz sentido sem amor?
A vida faz sentido sem ser a dois?
A vida faz sentido sem que mudemos fraldas?
A vida faz sentido sem que amemos alguém mais do que a nós mesmos?
'Estar triste e quase sempre pensar em si mesmo'. Sentir-se irrealizado na vida, é estar voltado unicamente para dentro de si. 'O mundo não gira à minha volta' -e nem à tua e nem à volta de um individuo apenas.
Amar é cometer as maiores loucuras. Amar pode ser comprar um bilhete de avião e sumir, de um dia para o outro. Amar pode ser desaparecer do campo de visão do amado. Amar pode ser dizer que não se ama.
Afinal, o que é que amar não pode ser?
Sabes?
Eu não.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Nunca pensei, naquele dia de Dezembro, de há dois anos, que fosses capaz. O teu olhar doce, e meigo, não transmitia esta falta de caracter. Esta pobreza de espírito, e eu não sabia que serias capaz.
Quando mais tarde te conheci, aí tive a certeza de que nunca, nunca serias capaz. E que isto nunca iria acontecer. Juraria a pés juntos, poria a mão no fogo, em como tu, tão especialmente tu, não serias capaz de magoar-me. E como estava enganada também. Deixaste-me com a cara no chão. A sangrar por dentro. Num caminho onde ando sozinha. Largaste-me a mão e deixaste-a cair. Fizeste-me uma festa na face, e foste embora. Desejaste-me felicidade e sumiste.


Gostava de te guardar raiva, e rancor mas não consigo. A tua imagem passa em slideshow nos sonhos que não sonho. A tua cara, vejo-a nas caras de todas as pessoas. Sinto o teu cheiro sempre que saio de casa, e olho em volta, e já não estás lá. Como nunca quiseste estar.
Gostava que as coisas tivessem sido diferentes, e que me tivesses amado de verdade. Como eu te amei.
Gostava que não me tivesses obrigado a virar a página, a fechar-te a porta. A virar-te as costas.
Hoje sei, sei sim, que nunca mais conseguirei sorrir para ti. Deixaste-me amargurada e infeliz. Triste e incompleta. Deste-me tudo, e depois tiraste. E eu, pelo menos agora, só consigo ver maldade nisso, e nada mais.
Tiraste-me a alegria que tinhas na voz quando me ouvias falar. O sorriso que era de me ver. E eu já não consigo mais sorrir...
Mais uma vez, sim, mais uma vez, fiquei pequenina. Fria. E não vai melhorar no futuro. O que me ensinaste não foi bom.
Ensinaste-me que sou mais ingénua do que me fizeste pensar que sou. Ensinaste-me que é muito facil fazer-me acreditar. E isso não pode mais, nunca mais, acontecer.
Não olhes mais para mim. O teu olhar não merece cruzar-se com o meu. Eu que pus toda a minha fé em ti. Que acreditei em ti como em ninguém antes. Que te defendi com a espada e a alma. Que disse o melhor de ti ao melhor em mim.
É verdade que sim, te amo, mas é verdade também que sei que estou errada e que não mereces. E por isso, vai perder-se assim, um amor verdadeiro, que podia ter-te dedicado até morrer 'ou mais ainda'. Porque tu, sim tu, me fizeste acreditar que esse amor existe.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

E já lá vão 35...

Planeei, como é normal, neste ponto da minha vida, ter já conseguido alguns objectivos. Não sei quem foi que quis que assim não fosse. Ou se fui eu.
Há 10 anos atrapalhei-me. Atrasei-me uns anitos na vida. 'De profundis, valsa lenta':
'Perdi as emoções, quase perdi a fala, a fala fica destroçada, perdi as relações, pois quando não se tem memória, não se tem relações, quando se perde a leitura e a escrita, fica-se impossibilitado de comunicar'.
Perdi muitas outras coisas, e pessoas também. Algumas, que sacudi, outras que fugiram. Hoje continuo sem entender que sensação é essa que impressão causo nas pessoas. Recalcamento? Dor?
Sei que sofro.
Sei que há 2 anos, quando me ignoraste neste dia sofri. Sei que nesse dia me arrancaste um pedaço do coração. Talvez o pedaço que fosse precisar a seguir. Mas então, porque raio me colocaste no caminho alguém que merecia ser amado?
Há dois anos, pedi mudança. Quis dar a volta. E dei. Tornei-me na melhor pessoa, e na pior também.
Abri os olhos para o amor, e para a falta dele.
Hoje, sei que me baralhaste toda. E eu continuo a tentar juntar as peças, para ver que figura vai aparecer-me no final. Encontrei o amor, e depois, tiraste-mo. Arrancaste-mo do peito, como se isso não deixasse marcas. Nem dor. Nem sequelas.

Fica dificil ter o teu sorriso. Manter a tua expressão de alegria. É com muita dor que te recordo neste dia, como foi com muita dor que te recordei neste dia, há 2 anos. Para saber dias mais tarde, que a dor era a tua. E o sofrimento, o teu, maior do que o meu.
Deixaste-me sem fôlego, deixaste-me vazia. Não sei a quem apertar a mão agora, e fico perdida. Estou perdida, e preciso que ajudes a encontrar-me.
Não tenho dado senão voltas sem destino. Encontrado caminhos sem rumo. Beijado lábios sem calor.
Encontrei o amor, e tu tiraste-mo. Saberás com certeza porquê.
Tira-me então agora este aperto no peito. Do peito. Faz com que não doa mais, como fazias quando eu esmurrava os joelhos. Como me coçavas as costas no sofá.
Faz com que os meus dias sejam, finalmente, felizes. Que te sinta bem pertinho de mim. E que me aqueças a alma, de tão fria.
Tenho tudo e falta-me tudo.
Tenho saúde e a falta dela. Amo, mas falta-me o amor.
Ajudas-me?
Tomas conta de mim e dás-me a mão para eu não me perder?
Obrigada Pai.
Vou amar-te sempre, por me teres deixado nascer.
Levanta o copo, lá no lugar onde estás, e sorri para mim. Eu vou saber que és tu. E vou ouvir a tua voz, como ouço sempre. Vou sentir a tua mão no meu ombro, a aperta-lo, como sempre fazias.
O que não podes fazer é pedir-me que não chore mais. Sabes bem que não consigo. Que me doi todos os dias. E que está a ser dificil.
Pensava, e tu sabes bem disso, que o finalizar do ano, ia ser muito diferente. Que ia ver concretizado um dos meus sonhos, e o teu sonho também. Desculpa não ter conseguido, desta vez, fui eu que falhei.
Sei que me perdoas, e que me passas a mão na cara, e me limpas as lágrimas enquanto durmo. Que assaltas os meus sonhos e os meus pensamentos, e tentas sossegar-me.
Um dia, talvez um dia, isso aconteça- Mas hoje não. E não me peças que sorria. Tu não estás aqui para sorrir comigo.
Sabes que falo de ti, não sabes?

domingo, 8 de novembro de 2009

O maior erro do ser humano é tentar tirar da cabeça, aquilo que não sai do coração..

Amor é...



Um senhor de idade chegou a um consultório médico, para fazer um curativo na sua mão onde tinha um profundo corte. E muito apressado pediu urgência no atendimento, pois tinha um compromisso.
O médico que o atendia, curioso, perguntou o que tinha de tão urgente para fazer.
O simpático velhinho disse-lhe que todas as manhãs ia visitar sua esposa que estava num lar para idosos, com mal de Alzheimer muito avançado.
O médico muito preocupado com o atraso do atendimento perguntou:
- Então hoje ela ficará muito preocupada com a sua demora?
E o senhor respondeu:
- Não, ela já não sabe quem eu sou. Há quase cinco anos que não me reconhece.
O médico então questionou:
- Mas então para que tanta pressa, e necessidade em estar com ela todas as manhãs, se ela já não o reconhece?
O velhinho então sorriu e batendo de leve no ombro do médico respondeu:
- Ela não sabe quem eu sou, mas eu sei muito bem quem ela é!
O médico teve que segurar as lágrimas enquanto pensava...
O verdadeiro AMOR, não se resume ao físico, nem ao romântico.
O verdadeiro AMOR, é a aceitação de tudo o que o outro é...
De tudo o que foi um dia...do que será amanhã.. e do que já não é mais

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

It won't ever be what we want...

last night all the horrible things in life stormed through my dreams and i just want to shut it up shut it down or shut it off

going where we lost it all yet things before are with us now it hurts it kills it takes the joy it brings no light it brings no love

and what we want most is nowhere to be found some people care theyre going long theyre going deep and still its nowhere to be found

were looking far were searching wide still its nowhere to be found what we want is gone for good its simply nowhere to be found

somewhere is the one that never will burn out is out there looking for a heart looking for a home looking for a hand to stoke its head youre not alone and you never said ill see you again you never said i will i will

somewhere someone says they got it all but thats not even what we want not even close it wont ever be what we want

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Hoje chove, e nos meus olhos, também..

Tive, há muitos anos, um namorado que me perguntou se morreria por ele. Foi talvez a pessoa de quem mais gostei, e que mais gostou de mim também. Com a inocência que apenas aos 20 anos se consegue, respondi que não. Não morreria por ele, mas morreria com ele. E naquele momento sim, morreria. Hoje sei que talvez tenha sido aí que ganhei o coração dele, se é que é algo que se pode 'ganhar'. Durante muitos anos me lembrei disso, e hoje, lembro-me ainda. Não morri com ele, mas uma parte de mim foi-se. Uma parte de amor morreu com ele. Quando lhe virei as costas e voei.

O amor hoje é diferente. O que sinto por ti, e sei, que sentes por mim. Sei que tentaste. Sei que fizeste tudo o que havia para fazer. E eu, 'perdi' esse tempo todo, centrada demais em mim, e nas coisas erradas que fiz nos ultimos anos. E se tento desculpar-me com tudo e mais alguma coisa, tens razão em não me desculpar. Porque não tem desculpa. Sei que tentaste com todas as tuas forças.





Hoje, que é um dia especial, nada mais me resta a não ser pedir que não me odeies. Pedir que entendas que gostei sempre de ti. Que te amei mais do que a outra qualquer outra pessoa (depois dos 20 anos). E que nunca, nunca, irei esquecer o que tivemos. Não porque ache certo sofrer e viver de memórias passadas, mas porque foste a única coisa que fez sentido na minha vida desde que..renasci.

Amo-te. E vou amar-te sempre.
Parabéns.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Não tenhas medo de tentar, e sê feliz. Não te escondas atrás de argumentos inválidos, desculpas parvas, para justificar a tua falta de coragem.Há algum tempo que te conheço, e nunca te vi com os pés bem assentes no chão. Pulas sempre de um lado para o outro, ao sabor do vento. E o vento nunca sopra dois dias seguidos na mesma direcção.

Pára. Pensa. Olha à tua volta. Consciencializa-te de que tens pessoas que te amam. E pessoas que amas também. E que isso é bom. E natural. E certo. Errado seria teres o coração cheio de nada. Não te enganes. E não enganes os outros. As pessoas vêm a pessoa que tu és. Deixa-as amarem-te por isso. Deixa que te odeiem. Deixa que cada um siga a sua direcção, o seu rumo.

Pois é, o mundo não gira à tua volta.

Talvez amanhã :)

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Esquecer..esquecer...esquecer??

Presente de Natal/2008.
Intuição? Um 'sinal'?

Não sei, mas hoje faz-me pensar. E ficar triste.





O armário guarda tudo, e no cantinho lá atrás, guardava isto.
Fiquei com um nó na garganta, e, se estivesses aqui, ficarias também. Eu sei que sim.
Pronto, e lá se foi o sol do dia de hoje...

:(

De vez em quando é bom relembrar...!

''Depois de algum tempo aprendes a diferença, a subtil diferença,
entre dar a mão e acorrentar uma alma.
E aprendes que amar não significa apoiar-se,
e que companhia nem sempre significa segurança.
E começas a aprender que beijos não são contratos,
e presentes não são promessas...
E não importa o quão boa seja uma pessoa,
ela vai ferir-te de vez em quando e precisas de lhe perdoar por isso.
Aprendes que falar pode aliviar dores emocionais.
Descobres que se leva anos para se construir confiança
e apenas segundos para destrui-la, e que podes fazer coisas num instante,
das quais te arrependeras pelo resto da vida.
Aprendes que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distancias.
O que importa não e o que tu tens na vida, mas quem tens na vida.(...)
Descobres que as pessoas com quem mais te importas na vida são tiradas de ti muito depressa;
por isso, sempre devemos deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas;
pode ser a ultima vez que as vemos. (...)
Aprendes que paciência requer muita pratica. (...)
Aprendes que quando estas com raiva tens o direito de estar com raiva,
mas isso não da o direito de seres cruel.
Aprendes que nem sempre e suficiente ser perdoado por alguém.
Algumas vezes, tens que aprender a perdoar-te a ti mesmo.
Aprendes que com a mesma severidade com que julgas, tu serás em algum momento, condenado.
Aprendes que não importa em quantos pedaços teu coração foi partido, o mundo não pára para que o consertes.
E, finalmente, aprendes que o tempo não e algo que possa voltar para trás.
Portanto, planta teu jardim e decora tua alma, ao invés de esperar que alguém te traga flores.
E percebes que realmente podes suportar... que realmente és forte, e que podes ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais.
E que realmente a vida tem valor, e que tu tens valor diante da vida!(...)
E só nos faz perder o bem que poderíamos conquistar... o medo de tentar!"


WShakespeare.

The power of love...

A force from above....





...cleaning my soul!

:)

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Quero ser outra vez pequenina....

Hoje estou completamente gelada. Mas não é um gelo 'metereológico', sim interior. Gelada pelas amizades, pelos amores...
Pelas pessoas. As gentes.
Nem que nevasse, eu continuaria, mais gelada ainda.
Queres aquecer-me o coração?
?

domingo, 18 de outubro de 2009

Fátima, 18 de Outubro 2009


Para os erros, há perdão. Para os fracassos, oportunidade. Para os amores impossiveis, tempo. De nada adianta cercar um coração vazio ou economizar uma alma. Um romance cujo fim é instantâneo ou indolor, não é romance. Não deixes que isso te sufoque, que o medo te impeça de tentar.....de novo!

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

'A única constante é a mudança'

Disso não pode haver duvidas.

E eu que entrei neste ano, como sempre com um, 'desta vez é que vai ser' -enganei-me. Não vou fazer o mesmo no dia 31 de Dezembro de 2009. Mas é que nem pensar.

Têm sido tempos muito muito dificeis, mas que felizmente estão a chegar ao final. Só mais um mês e tudo fica resolvido. Duas datas importantes até ao final do ano: 18 de Novembro, e 10 de Dezembro.

Se calhar 2010 é que vai ser. Quem sabe.

(keep your fingers crossed these two days..)

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

It might be



Let's not make it into a big thing
Let's not get lost in this
I know it is,
I know we could
I guess we surely would
Let's pretend it's not
It doesn't mean a thing
Let's not blow it out of all sense
As though it meant so much
It's always thought about for weeks
Not every time your lips meet mine,
I think of her

But when her hands reach out, I think of you

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Tive um sonho e vi-te chegar. Pegaste-me pela mão e disseste que tudo ia ficar bem. E eu acreditei. Com o coração aberto, e os braços também, aconcheguei-te no meu colo.
'O amor vai correndo como um rio, vai correndo de mão para mão...'
Não eras nada do que tinha imaginado que serias..falaste com palavras que não me deixaram duvidas. Toda a insegurança, a desconfiança, se dissolveram no meio de nada. Hoje sou feliz. Esperei-te a vida inteira, e nem imaginas as histórias que tenho para contar!
Se tiveres tempo, e puderes ficar, posso contar-te uma a uma....Não são tantas assim se calhar.
Já pedi a Deus que não chegasses, e chegaste sob a forma mais bonita. Quando mais pedi a Deus que me deixasse ser zangada sozinha, Ele pôs-me pessoas lindas no caminho, que eu pisei, e pisei, e pisei....
Também aprendi com essas pessoas! E comigo sobretudo.
Vivi momentos fantásticos. Que me ofuscaram a razão, de tão forte que era a sua luz. Vivi momentos que me ofuscaram a razão com lágrimas também, e hoje, sorrio, ao pensar em cada uma delas.
Mas finalmente chegaste. Quero ter-te em casa à minha espera quando chego tarde, e cansada. Ainda que cansada de nada. Quero que fiques feliz, e que o brilho nos teus olhos seja sempre de me ver. Afinal esperei por ti uma vida inteira. E desta vez, não vou fazer asneira. Prometo!
Fazes-me aquelas massagens nos pés que sabes que eu adoro, e dás-me chocolates à noite? Sim, mesmo antes de dormir, quando são to-tal-men-te desaconselhados...Já sabes que gosto de tudo ao contrário. Que é quando me dizes para não fazer, que faço mais depressa (somos iguais).
Não quero perder este meu lado de criança, de menina. Quero falar sempre muito alto, e rir à gargalhada. Comer com a boca aberta e pousar os cotovelos em cima da mesa. Também quero comer com as mãos, e atirar papeis para o chão. Se me apetece....
Quero tirar notas negativas nos testes e não ter medo de dizer a toda a gente. Há quem nem sequer possa fazer os testes...
Pronto, mas apesar de tudo isto, eu prometo (beijinhos nos dedos) acima de tudo, 'amar-te e respeitar-te'...todos os dias da minha vida.
E isso, tu sabes que vou cumprir.

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Perdi

A coisa mais importante da minha vida. A mais importante deste ano. E não vou, nem quero esquecer-me disso.

Balanço quase final..

2009 prestes a chegar ao final. Passou rápido, e no entanto, foi um dos piores anos da minha vida. Veio complementar o ano de 2008, que já por si, foi péssimo. Não me lembro de ter sido feliz depois de 2007 (antes de Novembro).
Lembro-me que este ano, 2009, fui muito, muito feliz, e amada, mas por um curtissimo periodo de tempo. Durante 1 semana pensei que ia ver o sonho da minha vida tornar-se real. Mas não quis Deus que tivesse chegado ainda a minha hora. E eu, aceito.
Aceito com o coração que o melhor está por vir, e vou tentando curar as feridas que me deixam os amantes, os amigos. Devo ter um qualquer íman no coração que atrai todo o tipo de traição. As pessoas fazem-me mal, e custa-me ter que aceitar que preciso delas, e que não posso viver sozinha.
A dor deste balanço está a cortar-me o peito como uma faca afiada. Os valores das pessoas que me rodearam este ano, foram-se.
É mais importante manter a aparência, dar copos e brindar com desconhecidos, do que valorizar os que saem do seu caminho para nos dar a mão. Isso, passou a ser visto quase como que uma obrigação, e voltar a falar no assunto passou a ser cobrança.
Tempos modernos a que não consigo adaptar-me. No meu coração, os sentimentos continuam a estar à tona. E continuo a achar mais importante dizer 'eu amo-te' do que 'magoaste-me'.
Tudo passa. Tudo mesmo...
Conselhos de Mestre:
1 - SÓ POR HOJE, NÃO TE PREOCUPES

2 - SÓ POR HOJE, NÃO TE ABORREÇAS
3 - SÓ POR HOJE, HONRA Ó PRÓXIMO
4 - SÓ POR HOJE, GANHA A TUA VIDA HONESTAMENTE
5 . SÓ POR HOJE, DEMONSTRA GRATIDÃO POR TUDO O QUE É VIVO
Se ao menos todos se gerissem por estes mesmos principios, seríamos todos bem mais felizes.

Eu sei que amanhã será melhor.
Não foi a primeira vez, e com certeza, não será a ultima que vou sofrer por AMOR.
A vida não é feita de momentos, é feita de SENTIMENTOS. E eles valem mais do que tudo, mais do que qualquer razão. Mais do que teoria de certeza, e mais do que putas de manias.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Parabéns Nuno

Olá mano. Se hoje estivesses aqui em casa, neste dia de chuva, o que nem é comum nesta altura do ano, o almoço teria sido o mesmo que foi durante anos a fio. Marisco, e para mim 'outra coisa'. Teria sido dia de abraços, risos, e presentes para ti. Completarias hoje 39 anos. Mas eu sei que estás aqui comigo, connosco...
Viste as rosas vermelhas que a Mãe te levou ontem? No ano passado fui eu. Vamos à vez, e tu sabes, se sabes, que o nosso pensamento está em ti. Todos os dias. Não deve haver um dia só em que não fale contigo. Olha, no Sábado até andamos juntos nos aviões do palácio, lembras-te? O Pai levava-nos sempre, e depois dos 'furos' nas barraquinhas dos chocolates Regina, íamos dar uma voltinha nos aviões. Eu, sempre medricas nestas coisas, queria companhia. Tu gozavas comigo. (em Português de Portugal, entenda-se) Mas eu não levava a mal, porque com as fitas que fazia, conseguia que o Pai viesse comigo, sempre comigo, andar nos aviões. Ele ia sempre agarradinho a mim, e eu, gelada, a tentar olhar para o cimo das árvores, sem notar a distância a que estavam do chão. Quando a voltinha chegava ao fim, já eu tinha perdido o medo, e quase sempre tínhamos direito à segunda voltinha. Havia também os carrinhos de choque. Também aqui, eu ia com o Pai, e tu, sozinho. Andávamos sempre ali aos empurrões, como aliás andamos durante a tua vida inteira. No final, comíamos pipocas juntos, e voltávamos a casa, muitas vezes de mão dada.
Eras o meu herói. Foste o meu ideal durante anos a fio. Quando as minhas colegas de escola ouviam 'you're my heart, you're my soul' -já tu gozavas com aquilo, e cantavas a letra alto e bom som 'YAMAHA...' e rias à gargalhada. Já aí eu ouvia os teus discos de The Smith's; Joy Division e sabia as letras de cor. Ouvia-te explicar o seu significado, o que eram para ti, e a (infelizmente) falares de forma fascinante dos suicídios de alguns dos teus ídolos. Ainda guardo os teus rascunhos, dos teus versos, e exibo-os cheia de orgulho aos que acho dignos de lerem o que escreveste. Não foram muitas pessoas até hoje.
Já pensei em passar aquilo tudo direitinho, e meter num livro, e mostrar o que te passou no coração, na alma, e na mente. Mas não só acho que não tenho a dignidade de o fazer, como acho que poucas pessoas mereciam que partilhasse isso com elas. Desta forma encontro-me só eu contigo. Quando a saudade aperta muito, abro a caixinha de madeira restaurada que o Pai me ofereceu, vasculho uns pedacitos de papel, e faço um género de 'tiro no escuro' e o que me vier à mão, é o que leio naquele momento. Às vezes sinto-te mesmo aqui muito pertinho. Sinto que deitas a cabeça na cama, ao meu lado, no lado que não tem almofada. Talvez porque o meu quarto é hoje o que outrora foi teu. Transformei-o. Dei-lhe cor e luz, e gostava que viesses ver-me de vez em quando. Gostava que estivesses aqui connosco, e visses como, no final de um dia mau, vem sempre um dia melhor. E que apesar das pessoas nos magoarem um dia, podemos sempre, e devemos, perdoar-lhes, e entender que nunca o fizeram com maldade. Gostava que tivesses ficado mais tempo, e que percebesses que esta vida é apenas uma passagem, uma fase de transformação, em que ficamos apenas o tempo suficiente para reparar alguns erros passados. Mas pronto, estou feliz por ti na mesma. Respeito a tua decisão porque sei hoje que ela não partiu de ti. E que tivéssemos nós feito o que quer que fosse, terias partido na mesma. Lamento apenas que tenhas sofrido tanto. Podias ter partido sem dor. E é por ti que o digo. Porque a dor foi unicamente tua. A nossa, apenas de te ver sofrer, e isso custou muito só, unicamente porque te amamos incondicionalmente.
Hoje és um anjo, és o meu anjo, e eu quero que não te esqueças de continuar de mão dada comigo. És o Nuno, o meu Nuno, que sempre esteve e sempre estará comigo. Talvez por isso o teu nome continue presente na minha vida, no meu coração. Talvez assim faça sentido, para mim faz. E sou grata por isso, e mais feliz a cada momento que vivo.
Parabéns mano.
Se há dias em que nos sentimos capazes de levar a bondade a todos os cantos, dias há em que temos vontade de fazer algumas malvadezas. Isso é só porque não acordamos todos os dias com as mesmas vontades. E todos sabemos disso também. Porque a vida nos tratou mal hoje, porque dormimos um número insuficiente de horas, porque abusamos no digestivo a seguir ao almoço. Há um número interminavel de motivos que nos leva a reagir de forma diferente às diversas situações que enfrentamos no dia a dia. Somos pessoas menos boas por isso? Não. Somos apenas humanos. Senão veja-se o exemplo dos restaurantes de especialidade. De que se sustentaria o melhor restaurante Indiano da cidade, se toda a gente, todos os dias, tivesse vontade de comer Chinês..?
Nas relações inter-pessoais, a questão prende-se exactamente da mesma forma. Não temos todos os dias vontade de andar de mão dada, nem de passar o dia a fazer cafunés no sofá. Às vezes sentimos necessidade da solidão. De isolamento. Umas pessoas mais do que outras. Dias há até, em que até mesmo a vontade de ir dançar e beber copos é uma vontade singular. Singular, no sentido em que não temos vontade que nela participem 2ªs personagens. Quanto mais 3ªs...

E isso está tudo muito bem. Desde que sejamos capazes de respeitar o espaço alheio, deixar que as pessoas respirem o ar que têm vontade de respirar, podemos, e devemos, achar que estamos a agir coerentemente. Se o caracter das pessoas se define de uma certa forma, quem somos nós, medíocres terrenos para tecer julgamentos?

Sempre acreditei que tudo na vida, tudo mesmo, acontece com um propósito. Nada é ao ao acaso. As pessoas que se cruzam no nosso caminho, os lugares que visitamos, as funções que desempenhamos no emprego, tudo tem a função de nos 'guiar' nesta linha que é a nossa vida. O nosso 'destino'.

'E eu, mero espectador destes acontecimentos que nunca se deram, encontrei-me, e já não sabia o que fazer de mim'
Nuno F. Ribeiro

(...continua)

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Se fosse procurar a definição de paixão no dicionário, encontraria definições como: sentimento excessivo, amor ardente, entusiasmo, grande mágoa, objecto de grande afeição, vício dominador, parcialidade, afecto violento, cólera e alucinação. Encontraria também referência a partes do Evangelho e ainda ao martírio de Cristo.
Mas este post pretende ser uma espécie de definição pessoal. Daquelas que não vêm no dicionário e que ninguém entende e com a qual provavelmente ninguém concorda. Mas para mim, paixão é fast food...
Paixão é aquele sentimento incompreensível e inexplicável que nos ataca ao longo da vida. Não só por pessoas, mas também por objectos, animais e tantas coisas mais.
É um sentimento livre, puro, que nos atormenta e nos tira o sono. Mas acima de tudo, é um sentimento que nos consome e que nos faz desejar alguma coisa, com uma intensidade tal que nos invade o pensamento e ocupa todos os recantos da alma.
É algo que vai e vem. De forma rápida e mortal. Podemos apaixonarmo-nos várias vezes, por muitas coisas e de várias maneiras.
Mas a paixão é sempre igual. Vem, aparece, leva-nos à loucura e vai embora...
Hoje em dia, a paixão aparece de forma muito rápida e consome-se num instante. Paixão é fast food!
Não é como aquela comida caseira de antigamente, que levava muito tempo a preparar, saboreava-se com vontade e digeria-se de forma lenta, porque era uma comida pesada.
Hoje em dia, paixão é fast food. Vemos, olhamos, apetece-nos, dá-nos vontade e vamos comprar para comer. Em pé, no carro, num banco de jardim, em casa, no trabalho, nas escadas e por aí fora. Comemos rápido, porque temos sempre falta de tempo, mastigamos sem saborear, porque afinal tudo sabe à mesma coisa e deitamos os restos no lixo.
Nem nos preocupamos se estava bom ou não. Afinal, limitámo-nos a mastigar e digerimos na corrida do dia-a-dia.
Já não nos sentamos à mesa do restaurante, já não pedimos a ementa, já não escolhemos o que nos apetece, já não comemos entradas, já não nos deliciamos com aquilo que nos estava mesmo a apetecer, já não repetimos a dose, já não arranjamos mais espaço para a sobremesa. Apenas continuamos a pagar a conta, porque afinal de contas, comida é comida é há que pagar para comer.
Preferimos comer vários tipos de comida ao longo da semana, do que cozinhar de forma a comermos duas ou três vezes.
Não nos importa que saiba tudo ao mesmo e que a comida não preste nem faça bem à saúde, o que importa é que seja rápido, na hora em que nos apetece, na altura em que queremos. É um sentimento de posse que não conseguimos controlar. Queremos e queremos já, de preferência para ontem, como se costuma dizer.
Hoje em dia, a paixão é fast food…

Mas também gostei da tua definição. Já o amor é diferente. Porque o amor não passa e a Paixão passa, óh se passa...

Para ti

Definição de Paixão: Amor + Medo
Se um dia fizeres uma caixinha para dois levas-me contigo? Fico arrepiada quando ele diz isto, não só pela voz, mas pelas palavras....
É lindo.

Hey, I could love you
Take all that love away from you
Hey, I could love you
Put you in this box I've made for two



quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Estou mais perto de ti porque te amo
Os meus beijos nascem já na tua boca
Não poderei escrever o teu nome com palavras
Tu estás em toda a parte e enlouqueces-me.

Canto os teus olhos mas não sei do teu rosto
Quero a tua boca aberta na minha boca
E amo-te como se nunca te tivesse amado
Porque tu estás em mim mas ausente de mim.

Nesta noite sei apenas dos teus gestos
e procuro o teu corpo para além dos meus dedos.
Trago as mãos distantes do teu peito.

Sim, tu estás em toda a parte. Em toda a parte.
Tão por dentro de mim. Tão ausente de mim.
E eu estou perto de ti porque te amo.


Joaquim Pessoa

sábado, 26 de setembro de 2009

Voltei. Vou ali acabar de retocar a minha recuperação e já volto.

Até pensavas que ias conseguir.....

Nada disso. A minha vida é, sempre foi, uma lovestory.

domingo, 9 de agosto de 2009



(e eu adorei cada segundo...)

sábado, 8 de agosto de 2009

Já não doi. Arrumei as prateleiras. Deitei fora montanhas de lixo, e no final, encontrei um enorme espaço vazio. Vazio de nada. À opção que me foi dada para o preencher, optei pelos sorrisos, pelo clima de Paz, e 'boa onda'.
É assim que me sinto agora.
Em Paz. Comigo e contigo. Sem esquecer que 'our love hurts' de vez em quando. Às vezes doi, um bocadinho pequenininho. Nada que um abraço como o de ontem não resolva. E respiro fundo, e passa. Tudo passa........

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Não faz sentido escrever num blog cujo nome é 'lovestories'. Ponto.

Já é, creio, o 3º, e ainda não fico por aqui. Comecei por relatar já nem lembro bem o quê, por contar historias, e historinhas, da Carochinha, e do Romeu & Julieta...enfim.
Acreditei, porque me fizeste acreditar, que o que dizias era verdade. Que as historinhas que eu lia nos livros, e via nos filmes, podiam afinal tornar-se reais. Tu tornaste-as reais. Fizeste-me dançar ao som da tua música. Quero ver é se quando for eu a tocar a musica, vais dançar tão bem quanto eu.
Fantasiei sim, quis muito sim, quis que tudo o que me fizeste acreditar ser possivel, fosse de facto possivel.
E agora, viras as costas a tudo aquilo que semeaste, sacodes com as mãos como se fosse uma praga que te incomoda, e agradeces que te deixem em Paz.
Para quê?
Para voltares a fazer tudo igualzinho.
Com outra pessoa. E mentir é tão feio....mas tão feio.
Um dia, outra qualquer terá, não para dar, mas receber, o brilho nos olhos que era de me ver. O calor que as tuas mãos emanam. O carinho das tuas massagens nos pés. As palavras doces ao ouvido. As travessas lindas na mesa. Os presentes surpresa, vindos de 'nada'.
E espero, o mesmo olhar mentiroso, que me enganou, durante tempo demais.
Já chega. Atingi o meu zénite.
Não consigo mais ficar aqui contigo.
Adeus.

quarta-feira, 15 de julho de 2009

"Uma das razões pelas quais temos tantos problemas nesta vida é porque insistimos em esquecer coisas que deveríamos lembrar, e porque deliberadamente nos lembramos de coisas que deveríamos esquecer"


Arthur Graham

Como posso continuar a querer ser o rosto que tu vês? Como posso sentir falta do teu cheiro, ou saudades do teu toque no meu corpo?

Como posso ouvir as mesmas musicas que me ensinaste a apreciar, e não olhar senão para trás? Como posso seguir em frente, se tenho tantas duvidas ainda?

Como posso encontrar respostas para tantas teorias, diferentes, sem sentido. Que não encaixam.

Como posso querer não lembrar dias que foram tão bons e me fizeram sorrir TANTO?

Um dia, acredito hoje ainda, voltarei a ver nos teus olhos aquele brilho, aquela alegria, que um dia foi de me ver.

terça-feira, 14 de julho de 2009

Agora assim, mas..


...no final...o tal "Bien Être".

Num canto, a tristeza paira sobre mim. Tudo se desmoronou, e não vejo jeito de voltar a acreditar.
No entanto, lá ao fundo, talvez, se não abrir os olhos demais, talvez se conseguir abri-los muito lentamente sem deixar que a luz volte a ferir-los, aí sim, talvez um raio de luz me faça crer que afinal será possivel.

Sim, talvez....mas só talvez.

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Sinto que o que estou a fazer é um género de ‘desintoxicação’. A única diferença que encontro, é a ausência da dor física.
Sinto falta de uma festa, de um mimo, de um beijo, de um abraço (aquele abraço) como se de uma droga se tratasse.
E apesar de ter a plena consciência de que isto vai atenuar, até sumir de uma vez por todas; apesar de saber que ninguém morre por amor, ou pela falta dele, é agora que dói, que custa.
Aqui mesmo, o agora.
Este momento.
Já tive vontade de começar a ler um dos mil livros que aguardam vez na mesinha de cabeceira, mas não consigo passar da primeira página, pois o que leio, é o teu nome, escrito em todas as linhas.Sei que um dia vou olhar por cima do ombro, e apesar de saber também, que nunca, nunca irei rir de mim mesma, porque doeu muito e deixou marcas, posso seguramente afirmar que irei sorrir, com nostalgia, e calor. Com arrepios e saudade. Já sem mágoa.
Aquela mágoa, esta, que agora me atormenta.

domingo, 12 de julho de 2009

Acredito em que parte?


Parte I:
'Eu já nem leio o teu blog porque não me interessa'

Parte II:
'Acabei de ler o teu blog de uma ponta à outra'

E depois, as mulheres é que sofrem de TPM. Haja paciência.

sábado, 11 de julho de 2009

Hoje estou assim!

E limpo as lágrimas, enquanto apanho os cacos, daquilo que eu mesma quebrei.

Some of us don't even want to know



E depois, eu fico assim, aqui, onde me deixaste. Perdida..

'..E se um dia for pó cinza e nada, que seja a minha noite uma alvorada, que me saiba perder, para me encontrar!'


Tenho inveja das pessoas que acreditam que o amor é transcendente, e eterno.

Eu também quero acreditar nisso.

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Apetece-me...

...dar um beijo na boca! Daqueles com lingua, que duram pouquíssimo tempo. Deve ser do calor...
umm...

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Óh filha, o que é que me meteste aqui no mp3, eu gosto muito disto..
Deixa cá ver. Beirut? Tu gostas de Beirut?
Estiquei a corda e a minha Mãe, aos 65 anos, ouve som de grande qualidade.

Enquanto viaja no autocarro :)

Estendes-me a mão. É neste momento, em que as nossas mãos se tocam, que duvido das mentiras, e elas passam a ser reais. Foi neste momento que tive todas as certezas do mundo. E as incertezas também. Valeria a pena dar-te a mão mais uma vez?
Mil pensamentos assaltam-me agora a mente, e eu tremo, não de medo, mas de frio. Um frio que me corre no coração, e por isso me faz tremer. O corpo, esse, já habituado ao frio (físico) não treme, imune….

Relembro as tardes passadas a ver o pôr-do-sol, daquela varanda em frente ao mar. Às vezes ainda chegavas a casa a tempo de me fazer companhia, e davas-me a mão..passavas-me a mão no cabelo, e falavas-me ao ouvido. Palavras tão doces… Lembro-me como se fosse hoje, do teu cheiro, o cheiro daquele perfume que comprámos juntos, já enjoados de tanta mistura de odores, e que te assenta tão bem..como se tivesse sido criado para ti. Por mim.

O brilho nos olhos que mostravas ser por me ver, foi desaparecendo, foi-se apagando, e foi aí que virei a página.

Dei a volta ao mundo. Conheci gentes de todas as partes, de todos os cantos do hemisfério (mas a terra é ou não redonda? Cantos??), falei todas as línguas. E no final, voltei para ti, para os teus braços, para o teu cheiro, e as tuas palavras doces ao ouvido. Não sei em que parte é que me perdi, em ti. Em que parte me reencontraste, já sem forças para lutar. Em que parte me aqueceste, e voltaste a dar-me a mão. E eu voltei a acreditar que ficaríamos de mãos enlaçadas. Eternamente….
E foi neste momento em que o sol começou a incomodar-me a vista que pus os óculos, levantei-me, e fechei o livro.

terça-feira, 7 de julho de 2009

Mentira



É uma questão que tenho vindo a colocar a mim mesma há anos. Afinal, porque mentem as pessoas? Um psicólogo terá, com certeza, uma teoria bem diferente da minha...mas a verdade é que a experiência me diz que as pessoas mentem porque não são capazes de ser/fazer aquilo que gostariam.


Torna-se perigoso mesmo até, isto se acreditarem na própria mentira.




Em relação às amizades, é muito mau. Há uma que mente, outra que se aproveita e torna-se um clima tão podre, um ciclo tão viciado, que chega a cheirar mal.


Mas a realidade de hoje é esta mesmo. As pessoas entendem-se assim, fazer o quê?


Resta-me a mim, ficar desanimadita (again) e encolher os ombros, enquanto penso:

Deveria eu ser também mentirosa? Talvez fosse mais feliz...
É, talvez. I guess I'll never know.


Cambada de hipócritas e mentirosos que andam aí. Enfiem a carapuça, e fiquem com ela.

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Miscellaneous

Let's face it
English is a stupid language
There is no egg in the eggplant
No ham in the hamburger
And neither pine or apple in the pineapple.
English muffins were not invented in England
French fries were not invented in France.

We sometimes take English for granted
But if we examine its paradoxes we find that
Quicksand takes you down slowly
Boxing rings are square
And a Guinea piga is neither from Guinew nor is it a pig.

If writers write, how come fingers don't fing.
Is the plural of tooth is teeth
Shouldn't the plural of phone booth be phone beeth
If the teacher taught,
Why didn't the preacher praught.

If a vegetarian eats vegetables
What the heck does a humanitarian eat?
Why do people recite at a play
Yet play at a recital?
Park on driveways and
Drive on parways

You have to marvel at the unique lunacy
Og a language where a house can burn up as
It burns down
And in which you fill a form
By filling it out
And the bell is only heard once it goes!

English was invented by people, not computers
And it reflects the creativity of the human race
(which of course isn't a race at all)

That is why
When the stars are out they are visible
But when the lights are out they are invisible
And why it is that when I wind up my watch
It starts
But when I wind up this poem
It ends

domingo, 5 de julho de 2009

Is it ever 'too late'?

"O segredo não é correr atrás das borboletas... É cuidar do jardim para que elas venham até si."(Mário Quintana)

sábado, 4 de julho de 2009

Medo


Não sei o que é feito daqueles sorrisinhos atrevidos de quando eu tinha 17 anos. Que nunca me fizeram corar, mas deixavam o meu coração a bater depressa!
Hoje em dia parece que as pessoas se alimentam de coisas diferentes. De medo...
Porque pode não dar certo.
Porque posso ser infeliz.
Porque podemos magoar-nos.
Esquecem-se da regra de ouro:
Pode dar certo.
Podemos ser felizes.
E seríamos incapazes de nos magoar...
Não sei em que mundo vivemos. Mas estou a ficar desanimadita. Lá isso estou.

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Marte vs Vénus

Quem ganha?
Marte, sempre, claro. Quanto mais não seja, umas dez ou quinze pragas que nós lhes rogamos. Que raça....

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Fim.

É mesmo esta a palavra que lês em cima desta imagem, no vídeo que passei uma noite de Fevereiro a fazer-te. Feliz ou infelizmente. E eu, que acredito que tudo acontece por uma razão... não deixei que essa fosse a noite do 'fim'. Houve outras, e o fim tardou.
É sempre muito difícil tomar a decisão de que temos que....tomar uma decisão. Que ninguém a vai tomar por nós, e que se deixarmos, vamos andar como as pedrinhas da praia. Ora vão, ora voltam.
Não. O amor nunca foi isso, e não o é agora também. Porque haveria?
Amor não é envolvermo-nos com a pessoa perfeita, aquela dos nossos sonhos. Não existem príncipes nem princesas. Há que encarar a outra pessoa de forma sincera e real, exaltando as suas qualidades, mas aceitando também os seus defeitos. O amor só é lindo, quando encontramos alguém que nos transforme no melhor que podemos ser.
A famosa frase feita que diz uma grande verdade: 'quero-te não apenas pelo que és, mas sim pelo que eu sou quando estou contigo'. Sim, claro que sim, o amor, obviamente é uma coisa a dois.
Ou não.

quarta-feira, 1 de julho de 2009

'Quem feio ama, bonito lhe parece'


É um ditado antigo.

Consigo ler um enlace entre esta frase feita, e a teoria (ainda que apenas minha) de que somos muito, mas muito mais bonitos quando sorrimos muito.

After all, o importante é sorrir!

Mesmo quando há vontade de chorar.
Recebemos aquilo que damos.
Mito ou verdade?

segunda-feira, 29 de junho de 2009

I, I'm still alive.

Is something wrong? -she said.
Of course there is.
You're still alive she said,

'Do I deserve to be'?

Is that the question

And if so,

Who answers?
(me and Nick, January 2002)
Faz hoje 9 anos.
A esta hora, estava eu, já de cabelo rapado, e o Nick, de luvas enfiadas, à esperinha da permissão da minha Mãe.
Eu, em coma, num soninho profundo, e sem dores nem sofrimento. Tantas vezes nos doemos por coisinhas tão pequenitas. Bah!


AVM-arteriovenous malformation-is an abnormal connection between veins and arteries, usually congenital. This pathology is widely known because of its occurrence in the central nervous system, but can appear in any location.


As sequelas nunca saberei quais foram. De acordo com o Nick, é impossivel avaliar o impacto real que a gemorragia teve no cerebro. Fiquei mais destravada? Mais atrevida? Mais ansiosa? Talvez. Não tenho ideia, uma ideia real de como era 'antes'. As pessoas também mudam com a idade e as circunstâncias da vida, nós somos o que ela faz de nós, e por isso se o meu 'mau feitio' se chama avm ou não, I guess, I'll never know.


O importante, o mais importante, pelo menos para mim, é que estou aqui. E que quebrei esse 'boundary' das pessoas que não sobrevivem a uma coisa destas. I proved them wrong.

Proudly wrong.

domingo, 28 de junho de 2009

Common disaster

Quando nos olhamos nos olhos, quando damos as mãos, quando dizemos mentiras ao ouvido um do outro, sentimos a energia do universo girar com força.

Porque nos enganamos há meses. Porque dissemos mentiras incorrigíveis ( e inaceitáveis). Porque o orgulho fala mais alto. Porque o medo reina. Porque paira no ar a insegurança do que não conseguimos fazer o outro acreditar.

E eu lamento muito.E lamento porque, de facto, os teus olhos brilhavam mais quando a alegria que sentias, era de me ver. Porque as tuas mãos eram mais macias, e mais quentes, quando apertavam as minhas. As mentiras soavam a piada, e eu ria. E tu também.

Sempre que olhei para o futuro, do passado onde nos cruzamos, não via o presente. Este presente. Via que nós 'os dois' era uma coisa possível, e que funcionaria, simplesmente porque...nos amaríamos até mais não.

E a cumplicidade que te vejo aqui nos olhos, sumiu. Desapareceu. Não consigo sequer ouvir o seu eco, nem mesmo lá...ao longe.



Parece que a energia do Universo gira mesmo com força, mas ao contrário.

Quando é que vamos caminhar na mesma direcção? (ainda que, já não de mãos dadas)

sábado, 27 de junho de 2009

Saudade-I miss you-Tu me Manques

Sonho muito frequentemente com esta imagem. Nem sequer o teddy bear para me consolar.
Sou alérgica....

Sinto a tua falta. Muito!

Compromisso


Saiu à rua e entrevistou homens e mulheres. A pergunta não variou: 'sabe o que significa a palavra compromisso'?
Ora bem, oriundos de planetas diferentes, as mulheres do avental, responderam que é aquilo que têm para com os filhos até ao final dos seus dias; já os homens, quase dando 3 passos atrás no mesmo lugar, e sendo notório o encolher de ombros, não sabiam explicar o verdadeiro significado da palavra. Ora pois muito bem:
Compromisso é a forma, pública ou não, de se comprometer com alguém, com algum objectivo ou causa. Há diversos tipos de compromissos: compromisso religioso, compromisso amoroso, compromisso de negócios, etc. Ter um compromisso, é marcar uma data, reunião, ter uma ligação, acordo firmado. Promessas solenes; contrato; dívida com prazo marcado; acordo político; convenção.
Poderia pensar em mais alguns tipos de compromisso, mas a saída à rua teria terminado nesse momento.
E os homens continuariam sem saber explicar devidamente o significado da palavra.(como continuam)
Parece que o compromisso se tornou no bicho mau deste século.
E fazer o quê? Infelizmente não podemos ficar todos em Vénus.
What a shame.

sexta-feira, 26 de junho de 2009

I miss you.



A lot.

E fico assim, sossegadinha.

Hj até tive um final de noite agradavel. A visita de uma amiga para jantar, compras no shopping (programa preferido de gajas) e cusquice com tratamentos de beleza até ás 2h da manhã.

Lá está, a vida é feita destes momentos, mas destes eu não sinto a falta, porque os tenho a toda a hora. Sinto falta é dos outros, daqueles, sabes?

Queria voltar atrás no tempo só um bocadinho, para voltar a brincar aos apaixonados. Que bom.

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Don't forget me

Hoje é um desses dias. Daqueles em que a memória aviva a saudade das festinhas no sofá, dos miminhos ao acordar, do pequeno almoço com croissants e do peixinho fresco ao almoço.
Não quero com isto dizer que quero sufocar-me desses momentos; nada disso. É aquela saudade, aquela coisa lixada que em dias como o de hoje, me deixam assim 'molezinha' e com vontade de olhar por cima do ombro à tua procura.

Afinal onde é que ficaste? Estarás assim tão lá atrás que não te vejo?
É que por vezes sinto-te aqui tão pertinho...como se estivesses a fazer-me festinhas nos pés, na cabeça...a dar-me a mão.

terça-feira, 23 de junho de 2009

I don't miss this, at all


Já lá vão uns anitos. Aliás, mais que muitos...Íamos a pé de Rio Tinto até Matosinhos, como se fossemos ganhar alguma taça no final. Enfim, a adolescência...
Hoje não...vou ficar no sossego da casinha, a trabalhar um bocadito, e colada ao vicio da FOX. Espero que o baile lá fora (ai que é tão bom morar no centro) termine cedinho, e que este texto não tenha erros ortográficos, senão lá vem o Michael...
Ai ai ai, que vida a minha!
Então, prontoS.....Bom S João!